"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Onde Deve Estar o Verdadeiro Adorador

Por: Ramon Tessmann

O Verdadeiro adorador antes de estar na igreja deve estar aos pés da cruz e daí não sair nem por um só minuto.

O Cantar louvores a Deus é anterior mesmo à Criação! Sobre a Criação da Terra, o SENHOR pergunta para Jó (Jó 38:6, 7) "Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam? "

O Louvor é algo que nasce no crente espontâneamente: (Atos dos Apóstolos 16:25) "Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. "

(Apocalipse 15:3) "E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! "

Mesmo o louvor que sai de nossas bocas deve provir de um coração cheio de Deus: (Isaías 57:19) "Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto, diz o SENHOR, e eu os sararei. "

Todos São Adoradores

Fundamentalmente, a batalha que prossegue nas regiões celestiais tem a ver com adoração. Diante de quem a humanidade vai se prostrar, e a quem vai adorar? Esta é a questão que os missionários enfrentam em cada lugar para onde vão, até aos confins da terra. É também a questão que cada dirigente de adoração enfrenta aqui no mundo ocidental, nos países "cristãos". A quem os povos pagãos, e a quem as pessoas sentadas nos bancos das igrejas, vão adorar? Ou a quê vão adorar?

Basicamente, Deus colocou na natureza do homem a necessidade e o desejo de adorar. Você pode ir até o lugar mais longínquo da terra e descobrirá que não precisa ensinar as pessoas a adorar. Já estão adorando a algum deus. Às vezes, é uma multiplicidade de deuses, mas já reconhecem um ser supremo e superior. Todos somos adoradores.

Um amigo meu que é pastor de uma igreja grande no estado de Arkansas, nos EUA, disse-me o seguinte: "Ron, se eu tivesse mais adoradores na igreja aos domingos de manhã, haveria uma adoração muito melhor".

Respondi-lhe: "Os bancos da igreja estão cheios de adoradores... Todos estão adorando a alguma coisa". Por exemplo, se for numa época de campeonato nacional de futebol, ou de Copa do Mundo, você logo poderá notar o que é mais importante para as pessoas. Podemos oferecer nosso tempo a Deus desde que não entre em conflito com aquilo que é mais importante para nós. Todos adoram a alguma coisa ou a alguém.

Qual é o objetivo do cantar louvor?

Conceitos Errados Sobre Louvor

Há algum tempo atrás eu estive estudando um tema bastante interessante direcionado a área do louvor. O que mais me chamou a atenção foram os tópicos apresentando os principais conceitos errados que criamos em volta deste tema. Vou explicar de forma objetiva e clara alguns destes conceitos.

Antes de mais nada...

O primeiro passo que devemos dar, que é dos mais importantes, é aprender a separar a tradição, da verdadeira vontade de Deus e seus propósitos para o louvor. De agora em diante devemos nos esquecer de todos os ritos, idéias, hábitos e pensamentos extra-bíblicos, e irmos para as Escrituras Sagradas ver o que Deus quer que façamos e ver do que Ele se agrada.

Muitas vezes devemos repreender aquilo que não tem base bíblica, mesmo tendo ouvido isto desde crianças. É difícil fazê-lo, mas devemos aprender a discernir as idéias equívocas que temos a respeito de louvor.

Então vamos lá! Observe abaixo os principais conceitos errados que formamos:

Conceitos Errados

Apenas uma mera apresentação: neste ponto nós devemos nos diferenciar do mundo. Deus não criou o louvor para nos apresentarmos diante dos outros, mas para o engrandecimento do seu grandioso Nome. Às vezes fazemos do louvor uma peça de teatro onde o objetivo é mostrar algo, dar show ao público presente...

Para cativar os outros: é comum ouvirmos: "vamos fazer um louvorzão para atrair os jovens!". Mesmo em reuniões de louvorzão, Deus deve ser o centro, pois é Ele que tem o poder para agir na vida das pessoas a atraí-las para o Corpo. Devemos estar prontos a louva-Lo e Ele fará a obra por nós...

Prática de comércio: este pensamento é bem comum em lançamentos de Cd's. Você já se perguntou para que que serve um culto de lançamento de Cd? Se é para a glória de Deus, AMÉM, mas na maioria dos casos isto serve para apresentar um Cd para o público e conseqüentemente vender o produto... Você se lembra o que Jesus fez com a pessoas que iam ao templo com o pensamento de comércio e de fazer bons negócios? Com certeza este conceito é direcionado a todas as áreas, desde a cobrança de cachês até a venda de produtos.

Ocupar espaço no culto: tem gente que pensa que o louvor serve para preencher um espaço no culto, com algo diferente. Uma animação, um momento de alegria ou de se levantar da cadeira e se espreguiçar...

Reconhecimento próprio: é o que chamamos de síndrome de Lúcifer, coração cheio de orgulho... pessoas que buscam aplausos, elogios e se acham o máximo.

Preparar o povo para a palavra: não se louva para preparar o povo para a palavra. O louvor é para o Senhor e não para a igreja. Quão ruim seria se a única finalidade de louvor fosse a preparação para palavra. Aí Deus não curaria, não batizaria, não falava através do louvor. A intenção seria preparar. Deus deve ser louvado independente da palavra, pois também sabemos que é Ele que vai falar através do pastor.

Conclusão

Estou certo de que Deus deve ser o alvo de nossos louvores. Devemos tomar o exemplo de Davi no livro dos Salmos, que sabia direcionar o seu louvor a Deus e com certeza Deus se agradava dele! Não nos deixemos levar por ritos aprendidos com a tradição e que não têm fundamento bíblico, mas louvemos a Deus com toda a nossa força, com o coração cheio de SINCERIDADE, simplicidade, expressão, amor, humildade, e com a consciência de que só Ele é digno do nosso louvor...Aleluia!

Um abração,

Ramon Tessmann

A Adoração de Isaías: um Exemplo para Nós

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_isaias.htm

Por Ramon Tessmann

Um dos maiores exemplos de adoração que encontramos na Palavra de Deus está em Isaías 6, 1-7. Este texto nos revela atitudes que devemos ter quando estamos diante de Deus: Ter temor de Deus, reconhecer o pecado, ser sincero com Deus e dar atenção somente a Deus.

Temor de Deus:

Algo que nos chama a atenção nesta visão de Isaías é a maneira como os anjos se comportavam diante do Senhor. "Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam." (vers. 2) Por que os serafins cobriam seus rostos e pés, se eles são seres santos, que ministram louvor a Deus sem cessar?! Por que eles cobriam os rostos: Os serafins cobriam os rostos porque não estão acostumados com a glória de Deus e não se acham dignos de olhar para o Senhor. Por que eles cobriam os pés: Os serafins tapavam os pés como um sinal de reverência e respeito diante de Deus. Esta passagem nos ensina o quanto devemos ter reverência na presença de Deus, pois os próprios serafins, que são seres santos e puros, temem a Deus a ponto de se acharem indignos de estarem em Sua presença. Claro que temos liberdade para adorar a Deus, mas muitas vezes deixamos de

nos admirar com a presença de Deus. Tratamos a Deus como um ser comum e depois não entendemos porquê não conseguimos mais sentir a presença do Senhor. Um exemplo disso é a falta de reverência que apresentamos inúmeras vezes quando chegamos na igreja antes de um culto ou celebração. Quantas vezes entramos na casa de Deus e corremos para conversar com os irmãos ou afinar os instrumentos e só vamos falar com Deus quando o culto já "começou"?! A primeira coisa que devemos fazer ao chegar na casa de Deus é orar pedindo misericórdia ao Senhor!

Reconhecer o pecado:

No instante em que Isaías percebe que está diante de Deus, ele, imediatamente, reconhece e confessa o seu pecado. Às vezes achamos que confessar pecados e adorar a Deus não estão relacionados, mas isso não é verdade. Muito pelo contrário, o arrependimento está intimamente ligado à adoração. Se nosso coração não estiver quebrantado, estaremos apenas louvando a Deus da boca para fora. Não adianta nada chegarmos na igreja e começarmos a louvar, erguer as mãos e glorificar a Deus, se estamos cheios de pecados não confessados.

Sinceridade na presença de Deus:

Ser sincero com alguém é falar a verdade, não esconder nada e se mostrar como você é. Quase sempre temos vergonha de falar para Deus quem nós somos de verdade. Queremos aparecer limpos e puros diante do Senhor, mas esquecemos que é Ele quem nos limpa e purifica. Precisamos chegar a Deus sujos e mostrar a Ele nossa sujeira, para que Ele possa nos lavar e, aí sim, estaremos limpos. Foi exatamente o que Isaías fez! Ele mostrou a Deus quem ele era: "... sou um homem de lábios impuros..." Deus conhece o nosso coração, por isso não devemos esconder nossas falhas diante Dele. Pode parecer difícil, mas temos que chegar para Deus e falar: "Senhor, eu sou um invejoso", ou "Meu Deus, eu sou uma fofoqueira." Seja qual for o nosso erro, devemos declará-lo para Deus, pois só depois que Isaías assumiu a sua falha é que ele foi transformado.

Ser sincero com Deus também é ser simples. Isaías podia ter dito muitas palavras bonitas ao Senhor, mas ele foi simples e expressou o que realmente estava em seu coração: "Ai de mim, estou perdido!" (vers. 5) Diante da grandeza de Deus, não adianta querermos falar bonito e tentar impressionar a Deus. Deus quer simplicidade e sinceridade e não palavras bonitas! Também temos que dizer a Deus aquilo que queremos realmente. Ser sinceros quando pedimos algo a Ele. Não minta para Deus! Por exemplo, se você quer aprender a tocar guitarra muito bem, peça para Deus te ensinar a tocar muito bem! Não fique dando uma de modesto para Deus pois Ele, mais do que ninguém conhece o seu coração.

Dar atenção somente a Deus:

Quando Isaías recebeu aquela visão de Deus, ele viu muitas coisas: viu os serafins, viu as colunas do templo tremerem, viu a fumaça que encheu o lugar... Mas quando ele avistou o Senhor, sentado sobre seu trono, ele não deu atenção a mais nada, apenas ao Senhor! Tanto que ele afirmou: "Ai de mim, estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios: e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!" (vers. 5) O profeta poderia ter relatado todas as outras coisas que tinha visto, mas o que tomou toda a atenção dele foi a visão do Deus Todo-Poderoso! Foi depois de ver a Deus é que Isaías se reconheceu como pecador. Temos que dar mais atenção à Deus do que às bênçãos Dele! Direcione toda a sua atenção ao Senhor, assim como fez Isaías.

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domingo, 30 de janeiro de 2011

A Verdade Sobre Duas Rodas

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Fonte do texto: Jornal Regional A Verdade; Fotos: JV Regional

ALIANÇA ETERNA

O Moto Grupo atua em várias cidades desde o final do ano passado MAQUINAS DO BEM O objetivo é fazer do grupo uma ferramenta de evangelização

FÉ EM DUASRODAS - Moto Grupo da IBAE evangeliza nas estradas

Atuando desde o final do ano passado, o grupo da IBAE já realizou duas viagens em varias cidades do estado

Embora use os mesmos tra­jes e os equipamentos semelhantes, o Moto Grupo Aliança Eterna, da Igreja Batista Aliança Eterna (IBAE), quer mudar a imagem rebelde que os motociclistas adquiriram perante a sociedade.

O grupo varzino pretende utilizar as motocicletas para evangelizar a população pelas estradas e também através de moto cultos.

Atuando desde o final do ano passado, o grupo já reali­zou duas viagens pelo estado de São Paulo.

No primeiro, os 'motoevangelizadores' foram até Piracica­ba. Já no segundo passeio, a cidade escolhida foi a bela Pirassununga, e, em ambos os passeios, os motociclistas entregaram pelo caminho Bíblias de bolso sobre o novo testa­mento.

As viagens também contam com carros de apoio, para o caso de alguma emergência, como trocar pneus, alguma peça, etc. "Nosso maior objeti­vo com este projeto do Moto Grupo Aliança Eterna, da Igreja Batista Aliança Eterna (IBAE) é ser um moto grupo filantrópico e ajudar as pessoas, mas tam­bém pregar a evangelização através da Bíblia e moto cul­tos", informou o pastor Carlos Aguirra, presidente do grupo.

Para o pastor Aguirra, que é motociclista há cerca de 30 anos, o passeio de motocicleta pode se tornar uma comunhão entre irmãos para quem gosta deste tipo de aventura.

O pastor Aguirra afirmou ainda, que gosta das motos estilo 'Custom', imortalizadas pelas marcas Harley-Davidson e Triumph, mas a máquina dopastor motociclista é mais sim­ples, uma Suzuki Intruder 125 cilindradas. "Ela foi a minha ins­piração para sugerir esta ideia ao pastor Semolini, que aceitou e nos deu total apoio", infor­mou.

Como todo moto grupo, o da Aliança Eterna também pos­sui um brasão, que identifica o estilo do grupo. Mas, ao con­trário dos motoclubes tradicionais, o deles não tem cavei­ras ou símbolos parecidos, mas sim o nome do grupo e o nome dos embaixadores, tudo clip_image006basea­do nas escrituras sagradas. "A palavra Embaixadores não é somente sobre as pessoas que fundaram o grupo, mas tam­bém informar que somos representantes do Reino de Deus neste mundo", disse com bastante convicção o pastor Aguirra.

O próximo evento Moto Grupo Aliança Eterna, da Igreja Batista Aliança Eterna está pro-gramado para ocorrer no dia 13 de março e será um moto culto na IBAE de Várzea Paulista. A programação ainda inclui mais um culto no final do primeiro semestre, no dia 26 de junho. Os eventos do grupo são aber­tos para todas as pessoas que tenham vontade de participar.

LÍDER Pastor Aguirra é o presidente

Tudo Limpo… É só Comer! – Parte 3 (final)

O LENÇOL ZOOLÓGICO DE ATOS 10

Basta estudar a Palavra de Deus para se descobrir a singela verdade de que é repudiada a discriminação racial, pelo fato de que Jesus morreria até por uma única pessoa. Por conseguinte, não deve haver racismo entre os homens. A Bíblia comprova que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça de elite, separada, isenta de pecado. Da mesma maneira, foi por todos indiscriminadamente que o Salvador depôs Sua vida em uma ignominiosa cruz, cujo sangue imaculado pode justificar a mais degradada e pobre criatura da selva, como a mais bem preparada de qualquer Continente. Todos de igual maneira merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva; todos podem tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por quaisquer status. A intolerância do judeu contra o gentio é um deplorável procedimento, uma atitude anti-cristã.

No Templo de Jerusalém havia um limite para os gentios. Uma placa indicativa dizia:

"Nenhum estrangeiro pode passar além da balaustrada e da parede que cercam o lugar santo. Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável pela sua morte, que se seguirá. "

A visão de Pedro do lençol repleto de animais, puros e imundos, relatada em Atos 10, tem sido utilizada para provar a liberação divina para se comer as carnes que foram proibidas ao homem, deixando os que assim crêem de consciência tranqüila. Será entretanto que essa tranqüilidade continuará, ao descobrirmos agora exatamente o contrário?

A expressão divina - "Levanta-te, Pedro, mata e come" (Atos 10: 13), isolada de seu contexto, tornou-se a mola mestra da engrenagem dos que se conformam com a superfície do versículo, mas a você, apelo outra vez: nunca se satisfaça com um texto isolado. Não é bom nem correto. É preciso estudá-lo junto ao contexto, e, necessariamente, comparando com outras escrituras.

Descubramos, portanto, como deve ser estudado este capítulo maravilhoso de Atos 10:

Verso 1 "E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da côrte chamada italiana. "

Cesaréia era um "porto marítimo de Saron, construído por Herodes, o grande, em 13 a. C. Residência dos procuradores romanos". Por conseguinte, trata-se, possivelmente de um homem romano o bom Cornélio, pois além de um cargo militar altamente importante, servia em uma base radicalmente romana. Em última análise, uma coisa é líquida e certa, não esqueça, ele não era judeu, era um gentio. Você por acaso sabe o que um judeu pensava a respeito de um gentio por essa ocasião?

Verso 2 "Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. "

Que quadro lindo! Solenemente espetacular! Um proscrito para os judeus amava e servia ao Deus dos judeus, e este amor era à prova de crítica. Vestido com roupa de trabalho, pois diz a Bíblia que ele auxiliava, socorria com seus bens os menos favorecidos, e dentre os tais, quem sabe, muitos judeus. Era desprendida sua devoção, sincera, partia de um coração anelante por conhecer mais o Deus de Israel. E o mais maravilhoso é que Deus "atentou" para aquele que aos olhos dos judeus não merecia sequer conhecê-Lo.

Da leitura dos versos 3 a 8, concluímos que o amor de Deus envolveu Cornélio e o prestigiou com a comissão de um anjo que trazia do Céu, a aprovação para seu gesto caridoso e amante, orientando-o a ir em busca do apóstolo Pedro, dando-lhe para tanto as indicações, como: cidade, rua, casa e n0., etc.

Versos 9 e 10 "E no dia seguinte, indo eles em seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta (1/2 dia). E tendo fome, quis comer; e enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentido. "

Caro irmão, imploro agora sua esmerada atenção, para que você alcance a sabedoria do Deus que eu e você amamos. Toda vez que Ele queria ensinar alguma coisa ao homem, utilizava algo que lhe fosse peculiar. Como por exemplo: Ao lavrador, - a terra. Ao boiadeiro, - o gado. Ao Pastor, - a ovelha, ao pescador, - a rede etc. Como Deus desejava transmitir algo sublime e maravilhoso a Pedro, que melhor ilustração utilizaria senão aquilo que estivesse mais intimamente ligado à sua condição no momento, isto é: comida? (Pedro estava com fome).

O Senhor preparava Pedro para a grande mensagem. Assim, conforme dizem os versos 11 e 12, Deus mostrou-lhe em visão, o famoso lençol zoológico, e pateticamente declarou:

Verso 13 "... levanta-te Pedro, mata e come. " Tal ordem suscitou imediatamente do obediente apóstolo a dramática, sincera e inolvidável declaração:

Verso 14 "... De modo nenhum, Senhor. Porque nunca comi... coisa imunda. " Observe o irmão, a magnitude do acontecimento, que se repetiu por três vezes, voltando a se recolher ao Céu, conforme os versos 15 e 16.

Os versos 17 e 18 relatam que Pedro estava desconcertado com aquela visão, e, tentando chegar a uma conclusão razoável, pôr em ordem os seus desencontrados pensamentos, quando - pasme - batem à porta. Eram os homens que o bom Cornélio enviara, conforme instrução de Deus. Atenção agora para o verso seguinte:

Verso 19 "... Eis que três varões te buscam. " Em meio ao aturdimento de Pedro, Deus avisa-o que "três varões" o procuravam e que ele, sem demora, deveria descer e se apresentar aos estrangeiros, pois fora Deus quem os enviara. Observe o prezado irmão as nuanças da visão, os detalhes divinos.

• A visão apareceu a Pedro três vezes.

• Também três varões apareceram-lhe, enviados por Cornélio, com a indicação do anjo do Senhor

• Deus lhe deu a visão exatamente na hora em que Pedro estava com fome, para melhor aguçar a lição que desejava
ensinar ao apóstolo. O apetite é um grande teste. Tudo é maravilhoso, não acha? No verso 22, os varões falaram a
Pedro a respeito de Cornélio, da aprovação de Deus para com ele e do anjo que os enviou à sua procura.

Pedro então, imediatamente recebeu-os em casa, e no dia seguinte, tomando alguns irmãos de Jope, rumou para Cesaréia, a fim de realizar um grandioso trabalho missionário, conforme a leitura do verso 23. Um dia depois, chegam ao seu destino, e maravilhados contemplam um grupo de gentios, sedentos do evangelho, almejando a salvação bem como trilhar os caminhos de Deus, segundo se depreende da leitura dos

Versos 24-27. Diante deste quadro, Pedro reprime as lágrimas, cumprimenta os gentios afetuosamente, e se prepara para lhes anunciar as boas novas da salvação.

Sinceridade, submissão e humildade são características daqueles que de fato almejam fazer a vontade de Deus e preparam-se para o Céu; sob essa bandeira que deve ser a minha e a sua atitude para com a Bíblia, ouçamos o apóstolo Pedro:

Verso 28 "E disse-lhes: vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou achegar-se a estrangeiros: mas Deus mostrou-me que A NENHUM HOMEM CHAME COMUM OU IMUNDO. "

Os judeus achavam-se os únicos dignos da graça de Deus, e por isso consideravam todos os demais como imundos, na pura acepção da palavra. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada (embora Israel já tenha tido este privilégio até a morte de Estêvão); e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, aprouve a Deus forjar um encontro entre o judeu e o gentio, isso por meio do apóstolo Pedro, que entre todos, parecia ser o mais apegado às tradições e ao exclusivismo nacional e espiritual.

Do verso 29 a 33, Cornélio, o gentio a quem Deus amava e queria que ouvisse do evangelho que vem dos judeus, relata a visão que tivera e como tomara a decisão de mandar buscar a Pedro, declarando:

Verso 33 "... Agora, pois, estamos todos diante de Deus para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado. " Diante de fatos tão sublimes, vendo a operação maravilhosa do Espírito Santo naqueles corações, observando como o Senhor estava demonstrando Seu amor por pessoas de outra raça, Pedro deixa cair por terra sua tradição e preconceito de que os gentios não eram dignos da salvação nem do favor de Deus, e, exclamando com toda veemência, quedado diante da Onipotência divina, diz:

Versos 34 e 35 "... Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e obra o que é justo. "

Como é clara a verdade divina ensinada ao apóstolo Pedro! Deus ama a todos os homens, quer salvar a todos indistintamente. Morreu por todos: judeus e gentios. A cruz atrai todas as raças e une todos os povos. Dos versos 36 a 48, é relatada a convicção de Pedro de que aqueles gentios foram aceitos por Deus, e assim não hesitou em pregar-lhes com poder as boas novas da salvação. E nesta oportunidade, para sedimentar Sua aprovação por aquele sincero grupo de crentes gentios, revelando publicamente Seu agrado, Deus enviou-lhes o Espírito Santo, causando espanto geral. Era a aprovação total. O amor de Deus alcança a todos, judeus e gentios, em todos os lugares, graças a Deus!

O episódio não termina aqui. Quando a igreja em Jerusalém soube do ocorrido, levantou-se contra Pedro, com a prerrogativa de haver-se misturado com gente tão repelente e imunda, os gentios. Intima-o a retratar-se. O apóstolo então, cheio do Espírito Santo, apresenta-se diante da Igreja-Mãe, e relata como Deus lhe mostrara, através de uma visão de animais em um lençol, que todas as pessoas, de toda tribo, raça e língua, desde que O tema e guarde Seus mandamentos, são dignas do amor, da Graça e da salvação pelo sacrifício eterno de Jesus.

E muito mais! Deus não somente revelou Seu amor pelos gentios como os agraciou com o derramamento do Espírito Santo (Leia Atos 11: 1-17). Contra este argumento não houve reação, e portanto a posição da Igreja-Mãe não poderia ser diferente. Leiamos:

Atos 11: 18 "E ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida. " Como vê, irmão amado, é simples, puro e cristalino como água na folha de inhame. Não há aqui interpretação humana. Não há necessidade de torcer nada e muito menos adaptar-se a qualquer tipo de conveniência. É uma verdade clara que brota como luz da aurora no coração sincero. A Igreja de Jerusalém não mudou a Bíblia, mudou sim, sua posição em relação aos gentios pelo testemunho de Pedro, que por sua vez mudou sua opinião através do ensino de Deus por meio de um lençol de animais.

Hoje, lamentavelmente ocorre o contrário. Muitos preferem mudar a Bíblia, ou quando nada, tentam adaptá-la à sua opinião. Que não seja esta sua atitude, meu querido irmão.

 

Pois bem, fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que Deus utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que "nenhum homem é comum ou imundo" e "que Deus não faz" acepção de pessoas", pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva. Todos podem tornar-se cidadãos da família celestial, mas..., se não acontecesse essa visão, jamais Cornélio e sua família ouviriam de Pedro esta mensagem que salva, dada sua posição contra os pobres gentios. Isto sim, mas nunca para autorizar a comer carnes imundas.

Irmão, a Igreja de Jerusalém foi humilde e sincera. Você também decidirá pela Verdade? Decisão envolve coragem! Você é um forte, pois Cristo lhe dá poder. Deus estava levando Seu apóstolo a sentir "FOME" pela salvação de todas as pessoas, de todas as raças, em todos os lugares do Planeta Terra! "Essa visão tanto serviu para repreender a Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino - de que pela morte de Cristo os gentios deviam tornar-se co-herdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então nenhum dos discípulos pregara o evangelho aos gentios.

"Em seu pensamento, o muro de separação posto abaixo pela morte de Cristo ainda existia, e seus trabalhos limitavam-se aos judeus, pois tinham considerados os gentios excluídos das bênçãos do evangelho. O Senhor buscava então ensinar a Pedro a extensão universal do plano divino. " - Ellen G. White, Atos do Apóstolos, págs. 135-136.

PENSE NISSO: A visão do lençol de Atos 10 foi uma prédica divina para mostrar a Pedro que todos são iguais e, simultaneamente, prepará-lo para o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio, semelhante ao Pentecostes (Atos 10: 44-47). E isto foi a comprovação ipso-facto, de que Deus não faz acepção de pessoa, mesmo. Agora ouça Paulo, escrevendo aos Romanos 10: 12-13:

"Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. "

Fim.

Tudo Limpo… É só Comer! – Parte 2

Fonte: Assim Diz o Senhor – Editora ADOS, Cap. 24

Comer sem lavar as Mãos! Análise de Mateus 15

O QUE FAZ MAL? – O QUE ENTRA OU O QUE SAI DA BOCA DO HOMEM?
Cuidado! Não faça experiência para comprovar.
“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que
contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.” São Mateus 15: 18-20
Observou? – Lavar as mãos!
NUNCA ESQUEÇA:
Deus fez nosso corpo perfeito para nele morar. I Cor. 3: 16. Disse-me alguém enfaticamente:
“Eu como caranguejo, siri, lagosta, camarão, peixe de couro, enfim, tudo que Moisés proibiu, porque quem autorizou a comer, não foi o homem, mas o próprio Jesus.”
Depois, aquele amigo querido, citou o verso 11 de Mateus 15, que diz: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.”
Este apetite descontrolado está fundamentado em um verso isolado que desfigura o contexto, fato que me proponho dissecar agora, por amor a você.

Em primeiro lugar, aquele irmão equivocou-se ao dizer que quem proibiu comer carnes imundas foi Moisés. Não! Deus é quem proibiu. Levíticos 11. Em segundo lugar, Jesus é Deus, e como tal, foi Quem proibiu as carnes imundas. Se as abonasse agora, estaria Se contradizendo. As Escrituras revelam o caráter de Deus.
Ouça:
“Deus não muda” – Malaquias 3: 6
“Não há sombra nem variação” – Tiago 1: 17
“Não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” – Amós 3: 7
“Não alterarei o que saiu dos Meus lábios” – Salmo 89: 34
“A palavra de nosso Deus subsiste eternamente” – Isaías 40: 8

Logicamente, Jesus não poderá Se desdizer, ainda que o homem assim o deseje. Tito 1:2.
Portanto, para entender o que Jesus quer ensinar neste verso, é preciso ler todo o capítulo 15 de Mateus, senão, você vai capitular e, como os discípulos, ficar boquiaberto. Veja:
Mateus 15: 15-16 “E Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: explica-nos esta parábola. Jesus, porém, disse-lhe: Até vós mesmos estais sem entender?”
Os discípulos ficaram atônitos diante daquilo que eles julgavam uma parábola. Sim, era a única conclusão. Só podia ser uma parábola. Tal conjectura é cabível, pois que a lei dietética de Levítico 11 era sagrada demais para todos os judeus, tanto para os discípulos, como judeus comuns, fariseus, irreligiosos, etc. O estonteamento dos discípulos, por conseguinte é natural, dada a posição em relação às coisas imundas condenadas e proibidas por Deus.
A diferença, porém, é que para a solução do problema e consequente esclarecimento, os discípulos foram humildemente suplicar a Jesus e Ele os atendeu, clareando as nuvens negras que envolveram as palavras divinas: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca...”
Hoje, lamentavelmente, percebi em centenas de pessoas com quem estudei a Bíblia que, havendo algo obscuro ou encoberto à primeira vista, ao invés de se ir a Jesus e com humildade estudar Sua Palavra, comparando o texto, para se chegar à Verdade que o versículo quer ensinar, simplesmente concordavam com aquilo que, para elas, era mais conveniente. Evidentemente, é muito mais fácil transgredir que sacrificar. Ler que estudar. Consentir que renunciar. Transigir que obedecer. Isso é próprio da natureza humana. Mas... não é o correto!


Com os discípulos foi diferente. Tomados que foram de estupefação tal, pois para eles, apenas ver ou sentir algo imundo lhes causava ojeriza (até de sua sombra corriam), quanto mais a idéia de comer carnes imundas, proibidas por Deus.
Era inconcebível! Por isso rogaram a Jesus explicar-lhes tal versículo. E isso fez o Mestre, com todo amor.
– Solicitemos agora ao Senhor, que esclareça o assunto para nós.
O título “A Tradição dos Anciãos” do capítulo quinze de Mateus, não é inspirado (foi acrescido pelo tradutor) como se sabe; porém, é de significado ímpar. Ouça a arguição dos fariseus a Jesus:
Mateus 15: 2 – “Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.”
Observe que o enredo começa com uma tradição. Entre as muitas, infindáveis e enfadonhas tradições dos judeus, tinha preeminência aquela de, antes de qualquer refeição, lavar as mãos muitas vezes (Mar. 7:3), como se fora uma cerimônia solene. Aliás, era de fato uma ablução imposta, um cerimonial preceituado. Lavava-se tanto as mãos, não para torná-las limpas, como é normal, antes de qualquer refeição!
Simplesmente era um hábito para satisfazer uma tola tradição que mais parecia um capricho dos anciãos, doutores da Lei. E ai de quem não procedesse assim! Ouça isso, e veja se não dá para sorrir: “Não se tratava simplesmente de lavar-se com sabão e água e limpar-se. Não, não. Havia os movimentos certinhos que deviam ser feitos, tudo direitinho. A quantidade mínima de água que poderia ser usada devia caber pelo menos numa metade da casca de ovo. Então era
preciso derramar um pouco d’água nos dedos e palmas da mão, primeiro uma, depois outra, erguendo a mão o bastante para que a água escorresse pelos punhos, mas não até  deste ponto.
Além disto a pessoa tinha de cuidar que a água não escorresse pelas costas da mão. E depois a pessoa deveria esfregar uma mão na outra, indo e vindo, para lá e para cá. Se não houvesse água nenhuma, poderia ser feita uma espécie de lavagem a seco, simplesmente fazendo os movimentos como se com água. Mas de modo algum a pessoa poderia sentar-se à mesa para comer sem ter praticado esta cerimônia.”
– Inspiração Juvenil, 1979, pág. 349, Jan. S. Doward.
Pois bem, Jesus e os discípulos, embora primassem pela higiene, não aceitavam nem concordavam com esse ritual, essa tradição vazia e sem nexo. Por falar em tradição, há uma que predomina em certa parte do cristianismo (eu a percebi quando fui um fiel batista). Parece que o diploma de um cristão sábio nas Escrituras é-lhe conferido pelo fato de pertencer a uma igreja – 30,40,50 anos – ou ter lido a Bíblia outras tantas vezes. Ocorre que, ler é uma coisa, estudar é
outra bem diferente, e, frequentar igreja décadas inteiras não quer dizer que tão somente por isso, a palavra desta pessoa seja doutrina e lei.
Lembra-se? Jesus com apenas doze anos de idade deixou aturdidos homens envelhecidos, com ensinamentos que jamais penetraram em seus ouvidos, fazendo seus corações ferverem maravilhados. (Leia também Jó 32: 6,9).
Então, estudando todo o capítulo 15 de Mateus, depreendemos que aqueles anciãos transgrediam os mandamentos de Deus, mas suas pessoais tradições eram intocáveis, e colocavam-nas em lugar de destaque (Mat. 15:3). Será que hoje ocorre ao contrário? Veja: A voz corrente do moderno cristianismo é adaptar-se ao mundo, fazendo o que a maioria faz, do que ouvir e fazer o que diz a santa Bíblia.
Sei que você não concorda com isso, certo? Bem, ouça o que Jesus respondeu àqueles “condutores cegos”:
Mateus 15: 7-8 “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.”
Por conseguinte, o problema suscitado naquela oportunidade não é o da comida em si, mas a maneira de se comer, isso é muito claro. O verso 2 informa cristalinamente que a dificuldade residia em lavar ou NÃO lavar as mãos. Com relação à comida, os próprios fariseus disseram: “comer pão”. Lavar as mãos sete vezes era a tradição. Coisa que Jesus e os discípulos não abonavam, tanto que comiam sem praticar aquela ablução.

Quanto à comida, era caso encerrado: os judeus possuíam verdadeira idiossincrasia (repulsa em grau máximo) às carnes imundas, proibidas por Jeová. E como Jesus Cristo é o mesmo Jeová, autor da prudente, boa e sábia lei dietética, nada mais fiel aceitar que, sobre aquela mesa cercada de gente para comer, não havia comidas proibidas por Ele.
Isso é tão verdadeiro quanto comprobatório, pois tempos mais tarde após este incidente, Pedro declarou, alto e bom som, muito dramaticamente, quando foi por Deus ordenado a comer alimentos que estavam no lençol de sua visão em Atos 10: 14: “Nunca Senhor, comi coisa comum, ou imunda.” Ora, não estaria Pedro mentindo para Deus agora, se naquele acontecimento com Jesus ou mesmo posteriormente, tivesse comido carnes imundas?
Portanto, está claro que, naquela oportunidade, quando Jesus mencionou o verso que estamos estudando, não havia sobre aquela mesa nenhuma carne proibida por Deus, e muito menos houve autorização para o seu consumo, pois desde este incidente de Mateus 15 até Atos 10, passaram-se algumas décadas e Pedro disse categoricamente, diante do lençol cheio de animais que descia do Céu: “Nunca, Senhor, comi coisa... imunda.”
Bem, é possível que alguém ainda questione esta Verdade, agarrando-se cegamente na declaração de Jesus em Mateus 15:17: Tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora.” Meu amado, Jesus sempre Se serviu de parábolas e expressões metafóricas, para ilustrar verdades eternas. Por isso que, relativo a esse verso, não podemos fazer uma aplicação literal, porque o Senhor Jesus nunca teve tal intenção. Sabe por quê? Porque nem tudo o que entra
pela boca vai para o ventre e é lançado fora. Por exemplo: arsênico, formicida, soda cáustica, etc. E... você acha que Jesus não sabe disso? Não foi Ele que fez nosso estômago? (Em sã consciência e usando o bom senso, também ninguém comeria alguma coisa envenenada para pôr à prova este texto. Isto seria tentar ao Senhor, o que é proibido por Ele mesmo).
– Dirá alguém: Jesus errou? Não amados! Mil vezes não! Jesus jamais erra. Claro como a luz solar, para os filhos da luz, foi o fato de que Jesus queria ensinar, com esta ilustração, não a autorização para consumir carnes que Ele próprio proibiu a milênios, mas a verdade de que: Mateus 15: 18-19 “O que sai da boca, procede do coração. E isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” Jesus usa o vocábulo “coração” para representar a faculdade que planeja e decide. Na
verdade a mente é a sede dos pensamentos e decisões. É aí onde atua o Espírito Santo, e todos os atos e gestos são dirigidos por este comando motor (sensório). Desta maneira, estas “coisas” procedem, não do coração em si, mas, da mente.


O Mestre conhecia aqueles corações farisaicos de sobejo. E era esta relação de impurezas que povoava suas mentes. Acrescente-se a isso a repulsa que mantinham em não aceitar o humilde Nazareno e Seus ensinamentos. Mas, você, meu amado irmão, agora já conhece toda a história deste texto bíblico, e pode compreender com clareza que Jesus não está abonando o consumo de carnes proibidas por Ele mesmo, mas sim que é o “coração” (mente) o centro de tudo, no que tange aos sentimentos e, por isso diz a Bíblia: Provérbios 4: 23  “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”

Continua…

Tudo Limpo… é só Comer! – Parte 1

 

Pode se servir irmão tá tudo limpo!

É no mínimo interessante o grande contraste sobre o que se ensina que Jesus ensinou e o que vemos posteriormente na boca dos apóstolos?

Por exemplo, ensina-se que Jesus tornou todos os alimentos limpos. Cobras e lagartos, rãs e suínos agora, podem ser saboreados sem medo de pecar pois Jesus ensinou:  "o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. " (Mateus 15:11) e com esta “máxima” pregadores alardeiam que estamos livres para comer tudo o que se move.

Mas perceba a grandeza da Escritura que não nos deixa dúvidas… pois um pouco mais a frente Mateus escreveu que "Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. " (Mateus 15:15) ou seja, o apóstolo não entendendo o sentido e significado desta purificação, não hesitou mas demonstrou sua ignorância quanto ao assunto e pediu: “explica-nos”

E o Senhor Jesus explicou com certo tom de repreensão ao pedido de Pedro: "Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora? mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem. " (Mateus 15:17 a 20)

Querido, perceba que em todo o relato de Mateus, não há sequer menção de carnes imundas ou alimentos proibidos. Há sim um debate referente a "… não lavam as mãos quando comem pão." (Mateus 15:2). Então entendam que toda a discussão gira em torno de uma “tradição dos anciãos” e não de alimentos limpos ou imundos.

Até poderíamos discorrer longamente sobre o que está e o que não está nos versos de MT 15, o ponto porém é que o próprio Pedro (ao contrário dos apóstolos contemporâneos) entendeu que Jesus não se referia a comer qualquer alimento pois agora tudo é limpo mas apenas a comer sem lavar as mãos!

O próprio Pedro, mais de três anos no mínimo, depois desta palavra de Jesus, repetiu para o mesmo senhor: “… nunca comi coisa alguma comum e imunda.” (Atos 10:14)

Não é interessante como o próprio Pedro pede explicação para Jesus e ele mesmo repete um bom tempo depois ao senhor: “nunca comi nada imundo”

Ora… não estava agora tudo purificado? Como então pode Pedro ainda fazer tal distinção? Desobediência? Obstinação? Teimosia em não aprender? Falta de inteligência em aprender? Seria Pedro um daqueles judaizantes? Ora … Pedro não foi ensinado assim. Simples assim! Jesus não veio para purificar carnes de porco meu amado, e não foi isso o que Ele ensinou em Mateus 15!

“EU COMO TUDO PORQUE O QUE DEUS FEZ É BOM”
Sim, realmente é bom o que Deus fez, mas, para o fim que Deus criou. Exemplo: minhoca é boa, mas não para se comer e sim fertilizar a terra. Urubu é tão bom e útil que é proibido por lei matá-lo. Por conseguinte, ao afirmar o Senhor que “tudo é bom” não foi para que nós hoje nos valhamos disto para satisfazer nossa vontade. Esta deve ser submetida à vontade do Senhor.
“A CARNE DE PORCO NÃO IMPLICA NA MINHA SALVAÇÃO”
Deus quer que tenhamos boa saúde (III S. João 2), porque nos comprou com Seu sangue (I Cor. 6:20), e espera que sejamos puros (Rom. 12:1), para nos constituirmos realmente na morada do Espírito Santo. I Cor. 3:16.
Se alguém, pela ingestão de carnes imundas (Lev. 11; Deut. 14), se torna impuro, Deus nele não pode morar, e pior, será destruído no último dia. I Cor. 3:17.
Por exemplo, Deus Se “irrita” com os comedores de porco (Isaías 65:3-4). Também os consumirá (Isaías 66:17 – compare com os versos 22-23). Veja, Deus está falando que os comedores de carne de porco ficarão fora da Nova Terra. Isso merece, portanto, sua reflexão plena. Implica ou não na salvação?
Por que a carne de porco não é consumida nos hospitais? Deut. 14:8.
Uma vez ouvi: “A diferença do urubu para o porco é que um voa e o outro anda sobre patas.” – De fato, a função de ambos é a limpeza da terra.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A Graça era Efetiva na Vida do Crente antes da Cruz?

 

Por: Alexandre R. de Souza

Há alguns irmãos em Cristo, que não admitem ter sido real a visita de Moisés e Elias ao Salvador no Monte da Transfiguração descrita neste verso:

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz., e eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. " (Mateus 17:1 a 3)

Alegam estes irmãos que, entre outros motivos, a ressurreição de Moisés só seria possível após a morte de Jesus na Cruz. Com isto surge a pergunta que é título desta postagem: “É a Graça Efetiva na Vida do Crente antes da Cruz?”

Poderemos encontrar esta argumentação:

Até o momento do sacrifício de Jesus o homem dependia de sacrifícios temporários que só garantiam o perdão também temporário e Paulo descreve isso assim:
26 Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. Hb 9:26.
O Pecado de Moises amado, jamais poderia ter sido lavado por sangue de bodes, isso é ilógico e anti-Bíblico, pois assim verte:
“Nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10:3-4) Ler 10:11).
Os pecados cometidos sob a Antiga Aliança feita no sangue animal foram perdoados pela morte de Jesus e não de bodes:
“Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (9:15).” 

Apesar da “lógica” nesta argumentação, ela não é Bíblica e é contraditória em si mesma. Começa falando de perdão temporário com base nos sacrifícios de animais e depois cita o verso que diz que “é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”.

É natural que Paulo afirme que num dado momento, Jesus aniquilou o pecado, através de seu sacrifício, o que Paulo não faz é dizer que as bênçãos advindas deste mesmo sacrifício, somente seriam possíveis após a cruz.
Tiago nos diz que "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação." (Tiago 1:17)
Devemos atentar a estas perguntas que vem à seguir:

Orações eram atendidas na Antiga Aliança?
Pessoas eram curadas na Antiga Aliança?
Mortos eram ressuscitados na Antiga Aliança?
A Graça estava disponível durante a Antiga Aliança?
Dons espirituais eram concedidos aos homens na Antiga Aliança?
Anjos ministravam a favor dos justos na Antiga Aliança?
Pra resumir…, O favor do ETERNO estava disponível ao homem na Antiga Aliança?

Acredito que para todas estas perguntas sua resposta seja um sonoro SIM, pois vemos tudo isto ocorrer antes do momento da cruz.
Com base em quê? o ETERNO dispensou estas bênçãos à raça caída?Com base na Antiga Aliança o homem era merecedor delas? Se era, então aí sim, não haveria a necessidade do Messias como é sempre sugerido por aqueles que sustentam a argumentação do perdão pleno e da graça efetiva somente após a Cruz de Jesus.
Repito as palavras de Tiago: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação." (Tiago 1:17)
1Pe 1:18-20 "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de haMashiach, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós"

Conhecido ainda antes da fundação do mundo!!!!.
Sabe em que se baseava a fé de Jó meu querido? Em Jesus Cristo. Diz Jó: "eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra." (Jó 19:25)
Percebemos claramente que todas as bênçãos dispensadas ao homem... Todas mesmo (até uma oração atendida) dependia, depende e dependerá do sangue de Jesus derramado?
Os apóstolos entendiam isso. Entendiam claramente que todas as bênçãos estavam fiadas ao sangue que Jesus acabara de derramar.
Por isso eles insistem em dizer que Seu sangue foi conhecido desde antes da fundação do mundo mas manifesto agora.

Desde Adão para cá, todos os homens são beneficiados pela graça de Deus sobre eles. Deus sempre esteve a favor dos homens no plano da Salvação. Sempre dispensou Seu cuidado ao homem, principalmente após a queda deste.

Isto é prova irrefutável e incontestável de que a Graça de Deus é de Fato efetiva na vida daquele que crê, antes da Morte de Jesus na Cruz do Calvário. O Senhor foi fiador pois disse: Pode beneficiar ao homem Pai pois em determinado momento pagarei o preço pelas bênçãos dispensadas àqueles que só mereciam a morte e nada mais. Pagarei o preço.

Pergunto aos que acreditam que a Graça não atua antes da Cruz: Havia perdão e redenção dos pecados antes da cruz ou não?
Somente peço a vocês a que não tornem Isaías e nem Deus, um mentiroso quando ele escreveu:

"Vinde, então, e argui-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." (Isaías 1:18).

Imagine a cena:

Eu saio de minha tenda pois ouvi estas palavras de Isaías e corro até seus pés dizendo:

- Profeta Isaías... eu quero arguir então do SENHOR para aprender do ETERNO. Não suporto mais meus pecados sobre mim.

Então Isaías olha para mim e me diz desconsolado: - Espere um pouco mais com seus pecados. Espere que o Messias venha e CUMPRA Sua obra e depois volte meu filho.

- Quando será isso Profeta Isaías?.  Pergunto eu.

- O ETERNO, o SANTO, sabe meu filho… O que eu sei é que agora é que não.  Responde Isaías dando a conversa como terminada.

Incrível não é mesmo? Pois é isso o que estamos vendo quando cremos que a Lei vigorava e salvava antes da Cruz e que agora estamos Salvos pela Graça".

O Homem é Salvo pela Graça em todos os tempos de Todas as Épocas.

Aleluia!!!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Diferença de Leis nas Escrituras: Cerimonial, Moral e Civil... Isso Existe?

por Anselmo Goldman em Sab Out 09, 2010 10:38 am





Quando se fala de Nova Aliança nas Escrituras... entendemos que os termos desta aliança são eternos, o que se muda na Nova Aliança é que agora o verdadeiro sentido é demonstrado.
Na Antiga Aliança havia sangue de cordeiro? Sim
E na Nova há sangue de cordeiro?????
Havia sacerdotes na Antiga??? sim!!!
E na Nova Aliança existe isso??????
Percebam irmãos que absolutamente tudo que havia na Antiga Aliança foi tornado agora real, tangível.
Não são mais sombras ou tipos, mas a realidade!
Mesmo a Lei desta Aliança não seria abolida!!!!!!!! Absolutamente!!!!!!! Afirmar isso é o equivalente a afirmar o Eterno ter Errado!!!!!!
Acontece que a Lei havia sido escrita em tábuas de pedra. Na Nova Aliança a Lei é escrita nas tábuas de carne, do coração. Mas percebam os que querem colocar o ETERNO numa posição de confusão, que se trata dos mesmos termos de lei escritos agora na mente e no coração.
(2 Cor. 3:3) - "porque já é manifesto que vós sois a carta de haMashiach, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do YHWH vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração."
(Rom. 2:15) - "os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os"
O ETERNO não diz em lugar algum que mudaria as Suas Leis mas que as escreveria em outro lugar.
"Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por YHWH, e eles me serão por povo."

 
"A B'rith Olam é uma Bigorna, que ao longo de toda a História, têm gasto todos os martelos que a golpearam. A Emet sempre vence!"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Destinatário dos Escritos de Lucas

Ambos os escritos, tanto o evangelho de Lucas quanto os Atos dos Apóstolos, foram dedicados à mesma pessoa. Considerando que em Lc 1.3 Teófilo é considerado e interpelado como “excelentíssimo Teófilo” (o título “excelentíssimo” era usado naquele tempo para senadores e cavaleiros - clarissimus -, como os procuradores romanos Félix, em At 23.26; 24.3, e Festo, em At 26.25), ele parece ter sido um homem renomado.
O teólogo “Zahn” traduz a interpelação com “excelência”. A dedicatória a Teófilo evidentemente não exclui a possibilidade de que esses livros desde já visassem um grande círculo de leitores. Assim como hoje, também na Antiguidade dedicava-se livros a determinadas pessoas.
Onde vivia Teófilo? O país em que devemos localizar Teófilo depreende-se da percepção de que Lucas considera necessário explicar lugares, costumes e peculiaridades palestinas, cretenses, atenienses e macedônias, enquanto pressupõe como conhecidas todas as localidades na Sicília e na Itália (At 28 - particularmente o centro-sul da Itália, até Roma), até mesmo pequenos vilarejos (At 28.15). Talvez por isso devamos situar Teófilo na Itália. Contudo, a familiaridade também é pressuposta no caso das viagens de Antioquia para Chipre e pela Ásia Menor até Trôade (At 13.4-14,26; 15.40-16.11).
As recognitiones (atestações) clementinas, de meados do século II, relatam que, após a pregação de Pedro, Teófilo, detentor da posição máxima entre todos os cidadãos proeminentes de Antioquia, teria cedido o grande pórtico (salão ou colunata) de sua casa para as reuniões de culto a Deus.
A visão histórica abrangente dada em Lc 3.1s, bem como a característica de todo o escrito, demonstram que Lucas escreveu a um amplo círculo de leitores de origem grega, cujo representante ele considerava ser Teófilo.
Além disto, essa dedicatória não significava mera questão de honra. Até o surgimento da imprensa, a edição de um livro era algo muito dispendioso. Por essa razão, os autores costumavam dedicar suas obras a uma personalidade abastada que, caso aceitasse a dedicatória, era considerada, por assim dizer, “patronus libri”, padrinho do escrito. Esse patronus libri encarregava-se de abrir caminho na opinião pública para a nova obra. Para isto ele criava oportunidades para que o autor apresentasse textos de sua obra perante um círculo seleto. Igualmente encomendava por sua conta as primeiras cópias.
A redação do evangelho de Lucas geralmente é situada no período entre 63 e 66 depois de Cristo.
Fonte: http://bibliotecabiblica.blogspot.com

sábado, 1 de janeiro de 2011

Calendário gregoriano


Já que acabamos de entrar o ano novo, e estamos hoje (no instante da escrita desta postagem) em 1º de Janeiro de 2011, vamos aprender um pouquinho sobre a origem do calendário que usamos aqui.
Nosso Calendário é chamado de Gregoriano. O calendário gregoriano é o calendário utilizado na maior parte do mundo, e em todos os países ocidentais; porém, existem países que não o aplicam como Israel, Irão, Índia, Bangladesh, Paquistão, Argélia, etc. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de Fevereiro do ano 1582 para substituir o calendário juliano.
Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para reformar o calendário juliano e, passados cinco anos de estudos, foi elaborado o calendário gregoriano, que foi sendo implementado lentamente em várias nações. Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi 15 de Outubro de 1582.
Segundo o calendário gregoriano, hoje é 31 de dezembro de 2010 (nota: data de sistema).
O calendário gregoriano é o que hoje em dia se usa e distingue-se do juliano porque:
  • Omitiram-se dez dias (de 5 a 14 de Outubro de 1582).
Corrigiu-se a medição do ano solar, estimando-se que este durava 365 dias solares, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, o equivalente a 365,2425 dias solares.
  • Acostumou-se a começar cada ano novo em 1 de Janeiro.
Nem todos os anos seculares são bissextos. Para um ano secular ser bissexto tem de ser múltiplo de 400. Deste modo, evita-se a diferença (atraso) de três dias em cada quatrocentos anos existente no calendário juliano.
A mudança para o calendário gregoriano deu-se ao longo de mais de três séculos. Primeiramente foi adoptado por Itália, Portugal, Espanha e França; e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus. Os países onde predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a adota-lo, caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais províncias) (1700) e Reino Unido (Inglaterra) (1751). A adoção deste calendário pela Suécia foi tão problemática que gerou até o dia 30 de fevereiro. A China aprova-o em 1912, a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1927.

Origens dos nomes dos meses

"Mês da purificação" em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 450 a. C.. Relacionado com a palavra "febre".
  • Março: Marte, deus romano da guerra.
  • Abril : É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.
  • Maio: Maia Maiestas, deusa romana.
  • Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.
  • Julho: Júlio César, ditador romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.
  • Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.
  • Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
  • Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
  • Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
  • Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
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