"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CASAMENTO MISTO - Uma Ameaça à Família da Aliança

Copiado do "Veritas Immutabilis" no endereço: http://veritasimmutabilisest.blogspot.com.br/2012/11/casamento-misto-uma-ameaca-familia-da.html?spref=fb


Silas Roberto Nogueira


 


Malaquias 2:10 a 16 (vv.10 a 13)
O v. 10 serve como uma introdução ao assunto que Malaquias pretende tratar. Há uma denúncia aqui sobre a deslealdade generalizada do povo, do sacerdote ao camponês. E Malaquias faz questão de mostrar que isso se dá por causa do fracasso espiritual do povo. Não é uma questão puramente social, isto é, não é uma questão do desenvolvimento de politicas públicas, não era uma questão meramente econômica ou mesmo educacional. O cerne mesmo da questão era o relacionamento com Deus. O puritano Mathew Henry comentou sobre esse versículo o seguinte – aquele que é falso com Deus não será fiel ao seu semelhante. Assim, o que rege a vida de um homem é a sua teologia. Uma prática corrupta é fruto de princípios corruptos.
Malaquias faz então um movimento, deixa o geral e parte para o específico. Lloyd-Jones sempre usava este método e dizia que este era o método bíblico. Nos versículos subsequentes ele tratará das questões familiares, especialmente do casamento misto e do divórcio. O princípio é o mesmo, mas aplicado à vida familiar. O profeta vai ao cerne do problema, a família. Nenhum problema social tem origem fora da família. O que Malaquias diz aqui é que a estabilidade da sociedade depende da estabilidade da família. Mas acima disso, a estabilidade da família depende da estabilidade do nosso relacionamento com Deus. Por isso Thomas Watson declarou “O amor de Deus amarra com tanta força os laços do matrimônio que nem a morte nem o inferno podem desatá-los.”
A estabilidade do nosso relacionamento com Deus se mede em nossa obediência para com a Sua Palavra, especialmente no que se refere à constituição de uma família. E a primeira coisa que devemos saber sobre a constituição de uma família é que não devemos nos unir a um incrédulo. Era exatamente aqui que o povo da aliança estava errando e era contra isso que Malaquias levantava a sua voz. Mas por que o casamento misto é condenado nas Escrituras? Há pelo menos três razões, vejamos:

CASAMENTO MISTO VIOLA A ALIANÇA COM DEUS, v.10b
A primeira coisa que devemos saber é que o casamento misto é uma violação da nossa aliança com Deus. Quando entramos num relacionamento com Deus esse relacionamento é chamado aliança ou pacto. Deus fez aliança com Abraão (Gn 15.18) e quando redimiu seu povo da escravidão o fez por causa da aliança com ele (Ex 6.5) e a implicação disso é que Ele seria o nosso Deus e nós o seu povo peculiar (Ex. 6.7; 19.5). Nessa aliança o povo se obrigava a obedecer a seus termos e um desses termos referia-se ao casamento misto, Ex 34.11-17; Dt 7.3,4. Portanto, ao casar-se com um pagão o judeu estava violando os termos da aliança com Deus. Talvez você diga “ah, mas isso se refere aos crentes do Velho Testamento e nós somos do Novo Testamento, não estamos debaixo da lei, mas da graça e tais proibições não nos dizem respeito!”. O que posso dizer a você é que os crentes do Novo Testamento estão igualmente aliançados com Deus em termos muito parecidos com os crentes do Velho Testamento e o sangue de Cristo selou a nova aliança, uma aliança chamada “superior” (Hb 7.22). Os termos da nova aliança também implicam em obediência e igualmente implicam em casar-se com alguém que partilha a mesma fé, 2 Co 6.14; 1 Co 7.39). Portanto, seja no Velho ou no Novo Testamento, casar-se com incrédulo é violar a aliança com Deus. A desobediência é pecado grave, comparado mesmo à feitiçaria, 1 Sm 15.23. Quando quebramos um mandamento, somos culpados de violar todos os mandamentos e é preciso que saibamos que nenhum desobediente terá parte no Reino de Deus.
Nunca se una a alguém que se recuse unir-se a Cristo. John MacArthur conta que em seu primeiro mês de ministério, estando disposto a cumprir a Palavra de Deus, foi submetido a uma grande prova. Uma jovem, filha de um membro influente de sua igreja decidiu casar-se com um incrédulo e queria que ele celebrasse a união. Ao recusar-se, imediatamente instalou-se uma crise na igreja. Os presbíteros o apoiaram e a família saiu da igreja junto com muitos outros, contudo a Comunidade da Graça continuou firme no propósito de obedecer à Palavra de Deus[1].
Alguns anos antes de Malaquias profetizar, o sacerdote Esdras buscou a Palavra de Deus, mas não somente isso buscou também cumpri-la, Esd. 7.10. Não seremos abençoados por Deus se somente buscarmos a Palavra de Deus, nós seremos verdadeiramente abençoados se a cumprirmos. Um cristão comprometido com a Palavra de Deus quer honrar a Deus e a maneira de fazermos isso é cumprimos com fidelidade a Sua Palavra. Será que temos essa disposição em nós?  
CASAMENTO MISTO VIOLA A SANTIDADE DO POVO DE DEUS, v.11
A segunda coisa que devemos saber é que o casamento misto é descrito em termos bastante fortes – é uma deslealdade e uma abominação. O primeiro termo implica em infidelidade, traição. O segundo em algo que provoca náusea ou nojo. Casamento misto é necrofilia espiritual. O casamento misto é um ataque frontal contra a santidade do povo de Deus, uma traição e pelo caráter que assume é algo nojento, algo que deveríamos repudiar. Precisamos entender que há uma razão para isso,

  • O casamento misto é a tentativa de reconciliar coisas irreconciliáveis, 2 Co 6.14-18. A tentativa de reconciliar Cristo e Belial é blasfema. Note que Paulo caminha as instâncias da sociedade, comunhão, harmonia, parceria, acordo e a resposta correta que se deve dar a todas elas é um retumbante não!


  • O casamento misto é a mais íntima comunhão com as obras das trevas, Ef 5.11. Calvino havia comentado que “prender-se a jugo desigual com os incrédulos significa nada menos que manter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e estender-lhes a destra como emblema de companheirismo”.


  • O casamento misto é a porta de entrada para a idolatria, Dt 7.3,4. Os casamentos mistos foram a principal causa da decadência espiritual para Israel, Nm 25. Esdras (9.1,2) e Neemias (10.30; 13.23-27) combateram os casamentos mistos, lembrando-se do exemplo de Salomão. 

Quando Paulo trata do jugo desigual usa uma analogia agrícola do VT que proibia colocar sob o mesmo jugo dois animais de natureza diferentes, Dt 22.10. John Macarthur comenta “que se esses dois animais trabalhassem juntos não conseguiriam abrir um sulco em linha reta. Seus temperamentos, instintos naturais e características físicas tornavam isso impossível.” É uma lição tirada da vida comum, e deve ser aplicada à vida espiritual.
O casamento misto não honra a Deus. Sendo Deus nosso Pai não deveríamos honrá-Lo?
CASAMENTO MISTO SUJEITA O MEMBRO AO JUÍZO DE DEUS, v.12
Em terceiro lugar o que precisamos entender é que o casamento misto sujeita o membro ao juízo de Deus. Esse juízo é sem exceção note – “seja quem for”.  A desobediência traz o juízo, pois Deus nunca premia os rebeldes. O casamento misto significa uma auto exclusão, visto que uma pessoa entra num casamento por livre vontade. Agindo desse modo se sujeita ao castigo por parte de Deus. É como embarcar num navio que de antemão se sabe que vai afundar, mais cedo ou mais tarde.
Se você soubesse em uma companhia área nove em cada dez aviões caem, teria coragem de embarcar num deles para uma viagem de longa distância?
Caros irmãos, por que nós nos colocaríamos sob o juízo de Deus?
Para terminar quero citar a Confissão de Fé de Westminster, XXIV, artigo III:
A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar; mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem devem os piedosos prender-se desigualmente pelo jugo do casamento aos que são notoriamente ímpios em suas vidas ou que mantém heresias perniciosas.
Para os que dizem:
  • Há exceções – sim, mas elas confirmam a regra. Depois, contar com a misericórdia de Deus desse modo é tentá-Lo.

  • “Deu certo para mim” justificam alguns. Bem, sempre costumo dizer que a nossa regra de fé é a Bíblia, não o testemunho pessoal de alguém.




[1] Princípios para uma cosmovisão bíblica, pp.71.72. 
Notas das exposições em Malaquias na Comunidade Batista da Graça, Suzano.

sábado, 10 de novembro de 2012

Dízimo Profético - Sem Palavras

Durante o meu almoço na terça-feira, vi pela televisão uma mensagem de uma grande porém pequena igreja, e azar o meu (ou deles), isso foi justamente no instante em que se iria falar do dízimo.
As alegações, suposições, petições e esculhanbações do tal "pastor" me deixaram indignado também por causa do quadro geral que observei:
1) Igreja lotada (mais de 2.000 pessoas)
2) Mensagem em rede nacional
3) Nenhum verso Bíblico (geralmente mesmo para as heresias um ou dois versos são citados).

O "pregador" (leia-se simplesmente indivíduo) dizia que era o momento do dízimo, e de maneira muito peculiar expôs algo excepcionalmente novo e além de qualquer referência ou explicação bíblica.
Ele associou o dízimo da maneira mais canalha e egoísta, não à Bênção que Deus já proporcionou ao ofertante, mas ao que Deus deverá fazer com o que estava ofertando.
O indivíduo disse que naquele momento o fiel iria dar o dízimo do salário que quer ganhar e não do salário que ganhou!
Isto seria uma determinação do salário que o fiel deseja ganhar.
Deu exemplos de dízimo R$ 300,00 para o irmão que quer um salário de R$3.000,00. Par perceba que o dízimo profético deveria ser apresentado ANTES de receber tal salário (enfatizado pelo indivíduo).
Deu outro exemplo de salário de R$10.000,00 mas isto, segundo o agiota, era apenas para pessoas que tem fé!

Nesse Brasil, a fé é mercado promissor. A ganância do "pastor" só tem vasão por causa da ganância do coração ainda carnal do fiel!
Sob muitos disfarces esta mesma prédica entra em nossa própria igreja, enrustida no coração de algum irmão e pronto, não podemos desfazer tal certeza por causa do amor! Seremos julgadores.
Passei da fase de me preocupar com o que os outros vão pensar!
Enganadores e enganados, mutuamente se desviando cada vez mais da Palavra e da Salvação!
Indo direto para o inferno e crendo que estão no trem para o céu, quando na verdade estão (os jovens sabem do que falo) na "Hightway from hell" (nem sei se escrevi certo).

Que a devolução do dízimo e oferta deixou a muito tempo de ser sinal de reconhecimento da bênção e passou a ser um investimento profético, isso já sabemos a muito tempo. O fato é que enquanto nos calamos, os agiotas eclesiásticos ganharam ousadia. Enquanto nos enchemos de pudor e educação não criticando a "teologia" de muitos; estes muitos se tornaram afoitos e ousados e hoje, descaradamente pregam o que querem, prometem o que querem e encaminham para o inferno quantos podem.
Você que se calou até agora, por educação, pudor ou temor de julgar, saiba que a culpa da hheresia ser pregada em rede nacional também é culpa sua!

Ouça o áudio abaixo:

Dízimo Profético - Parte I
Dízimo Profético - Parte II

sábado, 3 de novembro de 2012

Série: Pregações Que Fazem Falta - Nº 1

Estou na leitura do sermão de Jonathan Edwards "Pecadores nas mãos de um Deus irado".
Imagino o impacto de uma pregação como esta em nossos dias, em nossas igrejas reunidas.
Quando lemos uma pregação como esta, podemos daí entender como surge um reavivamento na Igreja.
Entre o impacto que recebi através desta leitura estou tentando entender toda implicação de uma afirmação no texto que diz: "Resumindo: Eles [homens naturais] não tem refúgio, nada que os mantenha, tudo o que os preserva a cada momento é a mera vontade arbitrária e a não pactuada, não obrigada, clemência de um Deus enfurecido"
Como o Cordeiro foi morto desde antes da fundação do mundo, e como somente na Cruz e através dela Deus mostra Sua Grande Justiça e também Seu Grande Amor; quando eu leio "arbitrária e não pactuada... clemência" fico, por enquanto sem sucesso, tentando conciliar estas duas verdades.




Para visualizar ou baixar o sermão de Jonathan Edwards "Pecadores nas mãos de um Deus irado" 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Terceira Ressurreição e o Amilenismo

(khepra - escaravelho sagrado)
Para manter a visão Amilenista é necessária a reformulação (leia-se desvirtualização) da ressurreição Bíblica. 
“Poderíamos dizer que o crente em Cristo experimentará uma morte e duas ressurreições. A primeira ressurreição ocorre quando ele parte desta vida e é imediatamente conduzido à presença de Cristo para reinar com ele.” (O Milênio: 3 Pontos de Vista; Pg. 115)


Percebemos que o autor sequer atribui a primeira ressurreição à conversão do crente. Se o seu raciocínio estiver correto então haverão três ressurreições do crente e não apenas duas, a saber:
a) A ressurreição da conversão, pois estávamos mortos em nossos delitos mas fomos ressuscitados já com Cristo.
b) A suposta “ressurreição da morte” a qual o autor acaba de mencionar como ocorrendo no instante da morte do fiel.
c) A ressurreição do corpo na volta de Jesus.
O que nos causa certo pasmo em vista do que acabamos de expor, é percebermos que a Escritura chama claramente a conversão de ressurreição (Ef 2.6; Cl 2.12) e diz também claramente que ocorrerá a ressurreição dos fiéis no último dia (Rm 8.11; 1Co 6.14; 2Co 4.14), mas nunca, em nenhuma parte da Escritura encontramos a afirmação de que os que morreram ressuscitaram com isso, ou qualquer outra declaração semelhante.
A Bíblia fala apenas da primeira e segunda ressurreições nunca de uma terceira!. Com isso poderíamos enumerar a primeira como sendo a do crente e a segunda a ressurreição do infiel; ou a primeira como sendo a da conversão e a segunda como sendo a física e literal. (interpretações diferentes porém cabíveis).
Mas a terceira ressurreição é um erro crasso! Uma torção completa! Uma invenção humana!
Com isso percebemos o desdém com o que a Escritura chama de ressurreição e o apego à própria teoria e o esforço que se faz para poder impor a particular interpretação do amilenismo. Que o Dr. Strimple, autor do parágrafo citado e Amilenista, enxergue sua falta de isenção teológica e sua tendência exacerbada em alegar o que a Bíblia não afirma."


Clique Aqui para visualizar o cocumento completo ou Clique Aqui para baixar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Evangelismo Arminiano

Por: Alexandre Ramos de Souza

O Calvinismo surgiu, cresceu e se firmou quando os sacerdotes e o clero em geral é quem decidiam o destino das almas dos homens.
O Calvinismo apenas tirou o destino dos homens das mãos do clero, e o colocou nas mãos de um Deus tão caprichoso quanto o papa e seus cardeais. Um Deus que deixa muitos na própria miséria, morte e pecado.
Assim os miseráveis, as prostitutas e os viciados não tinham porque procurar a Deus uma vez que seus destinos estavam já traçados por Deus (segundo o Calvinismo), e estes condenados enquanto que os de melhor reputação, estavam sob o favor providencial.

O arminianismo de Wesley surgiu, cresceu e firmou-se neste ambiente. O arminianismo de Wesley mostrou que a Graça é livre até para o mais vil pecador e que cabe ao homem não resistir à ação do Espírito de Deus. Este Consolador "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo." (Jo 16:8).
A imagem é realmente verdadeira. Wesley não considerava o estado de ninguém... mas dizia que na Cruz de Jesus havia perdão e vida até para os esqueléticos e completamente mortos espirituais.
Deus mostrou um método (pregação da Palavra) o resto é totalmente com Deus. O arminiano sabe disso e faz a sua parte como salvo.
Perfeito.

Novas Decisões a Serem Tomadas pelos Cristãos em Breve

Por: Fanuel Félix
Copista no Ofício de reproduzir Documento
Tenho percebido uma crescente onda da discussão acerca da Crítica Textual da Bíblia.
Para aqueles que ignoram tal matéria, Crítica Textual é o princípio ou ciência que, através de métodos específicos, determina qual é o texto original de um escrito que passou por muitos processos de cópias e cópias de cópias.
Nossa Bíblia, ou melhor, nossas diversas traduções da Bíblia para o português, são fruto na verdade de apenas dois textos diferenciados, e são o Texto Crítico e o Texto Recebido.
Somente para contarmos algusn exemplos, em português possuímos a João Ferreira de Almeida: Corrigida Fiel, Corrigida, Revista e Corrigida, Revista e Atualizada, na Linguagem Contemporânea.
Entre outras podemos citar a NVI, na Linguagem de Hoje, Bíblia Viva, Bíblia Judaica, Bíblia Hebraica (A.T)... etc.
Nesta infinidade de traduções e versões, a raiz são os textos gregos já citados.
Parece haver uma disputa desproporcional entre a Sociedade Bíblica do Brasil e a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil,onde esta última é uma das únicas que possui sua versão (Almeida Corrigida Fiel) baseada totalmente no Textus Receptus, já a SBB, que possuía sua versão Revista e Corrigida agora com as alterações referentes ao Textus Críticus.
Os colchetes em vários versos, indicam o texto grego adotado para tal versão não possui o referido verso no manuscrito.
Esta já é uma concorrência antiga, e que poucos cristãos amantes da Bíblia, de fato conhecem que existe.
Se você tiver por exemplo, uma Almeida Revista e Atualizada em mãos, e abri-la em João 7.53, verá que este verso começa com um colchetes. Corra seus olhos no texto para ver onde os colchetes fecham e irá até o final de Jo 8.11. Ou seja, são 12 versos simplesmente que não existem no texto denominado "Os melhores manuscritos" segundo a moderna Crítica textual.
Mas este é apenas um exemplo do que temos em mãos e muitas vezes nem sabemos.
Esta ignorânia talvez, será sanada justamente com a versão audaciosa denominada Bíblia Textual.
Trata-se, até onde percebi através de um impresso promocional com o Evangelho de João, onde os textos que não se encontram no manuscrito adotado, simplesmente não está na versão ou tradução. Quero dizer que nesta Bíblia Textual, quando você for até João 7.53 não encontrará este verso e nem os onze posteriores, pois o texto de João 8 começa justamente no verso 12.
Agora que surge esta versão, creio que a discussão acerca de Texto Crítico e Receptus será inevitável, o que trará, creio eu, ganho para  o Evangelho pois a ignorância pelo menos nesse assunto será diminuída  e os irmãos terão que fazer sua opção.
Assim, vejo que caminhamos para a volta de Jesus, onde assuntos conturbados vem a Baila e assuntos fundamentais serão tratados.
O SENHOR logo vem... Ora vem SENHOR Jesus!!!

Escatologia Individual

Por: Alexandre Ramos de Souza - Pastor e Mestre da IRMAP-Jardim Nazaré
O QUE TEMOS APRENDIDO - Temos muito o que aprender sobre o estado intermediário do homem, isto é, o intervalo entre a morte e ressurreição do indivíduo.
As Escrituras nos dão evidências claras acerca deste estado, porém a grande crença, a mais difundida, seja no meio evangélico pentecostal, seja no meio histórico das igrejas, seja nos centros de umbanda e nas lojas maçônicas, é estranho às Escrituras. A crença popular espírita é difundida em todos os meios religiosos de nosso país e mesmo no mundo.
Mas o fato é que ninguém precisa errar; quando atentarmos às Escrituras e procurar nelas, sem nossos pressupostos imortalicionistas, então estremos prontos para começar a enxergar a verdade bíblica.
A CRENÇA POPULAR -  A imortalidade da alma penetrou muito cedo na crença popular dos povos.
O afastamento do SENHOR certamente induziu os homens a criarem as mais variadas teorias acerca da morte e com elas a imortalidade era inevitável.
Muito cedo a mentira da imortalidade da alma entrou no mundo e isto se deu ainda no Éden quando "Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis." (Gn 3:4).
A verdade era a que saiu da boca do Eterno é claro, mas isto crêem apenas alguns infelizmente. Disse o SENHOR: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gn 2:17)
Alguns querem ainda insistir em sua crença na serpente, tentando de alguma forma mistificar a morte dizendo que esta morte da qual o Eterno se referia era a morte espiritual e não física.
Lemos em apostilas e livros e seminários que temos associado a morte física do homem ao pecado mas a morte já existia no mundo antes dele. Querem com isto distorcer o claro ensino da Escritura: "certamente morrerás".
Vemos de antemão que pretendem ensinar que o Deus Santo e Perfeito criou seres para a morte; a morte não é uma intrusa mas é parte da criação do ETERNO querem ensinar. Isto é uma mentira que deve ser combatida e rejeitada pois provêm da boca da serpente.
Se o homem fosse imortal, não haveria necessidade alguma de este ser privado do fruto da vida (Gn 3.22)?
O QUE DIZEM AS ESCRITURAS - Na verdade, ninguém que advoga a favor da imortalidade da alma e do estado consciente após a morte, pode negar o relato da criação do homem.
Quando o homem foi formado, elemento muito simples e ensino muito claro nos foi dado por Moisés em Gênesis.
Diz o relato: "E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." (Gn 2:7)
Temos antes de mais nada, que enxergar o pano de fundo em que Moisés escreveu isto. O Egito antigo era a potência mundial nos tempos de Moisés e o berço do Panteão mundial, isto é, o centro e fonte dos diversos deuses e ainda era a fonte do ensino acerca da imortalidade da alma. As pirâmides e os tesouros enterrados com os faraós, bem como os ritos funerários da época nos dizem muito acerca da crença que dominava o mundo nos tempos de Moisés.
Não nos impressiona a simplicidade com que Moisés narra a criação do Homem num meio tão inundado pela noção imortalicionista?
Alguns cristãos e mesmo mestres em seminários parecem crer que a crença do monismo, isto é, a crença de que o homem não é dividido em corpo e alma, e nem em corpo alma e espírito mas apenas em pó da terra e fôlego de vida (N'shamat Chaiym), é crença Adventista do Sétimo Dia.
Parecem querer desclassificar esta doutrina bíblica por ser advogada por uma vertente cristã classificada como seita.
O fato é que importantes teólogos e representantes da Verdade em todos os tempos, mantiveram esta verdade (monismo) durante todas as eras da Igreja do SENHOR por ser de procedência Escriturística.
O Dr. Robert Martin-Achard, escreve: "Em primeiro lugar o Antigo Testamento nos declara que o homem não é imortal e que nada nele é eterno. Não possui nenhuma parte divina que escape da morte. O Antigo Testamento Rejeita este tipo de crença na imortalidade da alma que a filosofia de Platão fez célebre e que freqüentemente é tomada como um dogma fundamental da fé cristã..."
E continua de maneira inequívoca em sua teologia e ensino dizendo: "É normal que o homem, Adão, tirado da terra, Adamah, volte a ela. Nele nada é divino, somente subsiste graças ao hálito de Deus e quando este lhe é tirado, expira" (Da morte à ressurreição segundo o Antigo Testamento, pg. 34 e 36 - Editora Academia Cristã).
Teólogos do peso de Oscar Cullmann por exemplo, ensinam: "somente aquele que discerne com os primitivos cristãos o horror da morte, que leva a morte a sério como ela é, pode compreender a exultação da celebração na comunidade cristã primitiva e entender que o pensamento de todo o Novo Testamento é governado pela crença na ressurreição. A crença na imortalidade da alma não é a crença num evento revolucionário. Imortalidade é, na verdade, só uma afirmação negativa: a alma não morre, mas simplesmente continua viva. Ressurreição é uma afirmação positiva: todo homem, que morreu de fato, é chamado de volta à vida por um novo ato criativo de Deus... quem não entendeu o horror da morte não pode juntar-se a Paulo no hino da vitória: "Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno (sepultura), a tua vitória?" (1Co 15.54, 55)
Willian Tyndale, responsável pela tradução do Novo Testamento para língua inglesa, e morto por isso após longo período preso, já professava sobre os mortos: “Por colocá-los no céu, no inferno e no purgatório, destróis os argumentos com os quais Cristo e Paulo provam a ressurreição.” 
Com isso, Tyndale referiu-se a Mateus 22:30-32 e a 1 Coríntios 15:12-19. Ele chegou a crer corretamente que os mortos continuam inconscientes até uma futura ressurreição. (Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5; João 11:11, 24, 25) Isto significava que todo o sistema de orações a Maria e aos “santos” não tinha sentido, porque eles, no seu estado inconsciente, não podiam ouvir nem interceder.
Lutero escreveu: "Contudo, eu permito ao Papa estabelecer artigos de fé para si mesmo e para seus próprios fiéis – tais como: que o pão e o vinho são transubstanciados no sacramento; que a essência de Deus não gera nem é gerada; que a alma é a forma substancial do corpo humano; que ele [o papa] é o imperador do mundo e rei dos céus, e deus terreno; que a alma é imortal; e todas estas monstruosidades sem fim no monte de estrume dos decretos romanos – para que tal qual sua fé é, tal seja seu evangelho, e tal a sua igreja, e que os lábios tenham alface apropriada e a tampa possa ser digna da panela" (Martinho Lutero, Assertio Omnium Articulorum M. Lutheri per Bullam Leonis X. Novissimam Damnatorum).
Não procuramos provar doutrina Bíblica pelos escritos extra-bíblicos (ainda que de grandes homens da Igreja), mas mostrar que o estado inconsciente do homem na morte não é "exclusividade" Adventista do Sétimo Dia mas doutrina comum.
Poderíamos ainda citar Wycliffe, Francis Blackburn, John Milton, Jorge Storrs como crentes na imortalidade condicional e no sono inconsciente da morte.

SÍNTESE BÍBLICA DA IMORTALIDADE
A crença na imortalidade da alma professa que:
- O homem não morre...
Mas o SENHOR diz: "certamente morrerás"
- O homem é formado por corpo e alma...
Mas a Bíblia diz claramente que o homem é formado por pó da terra e fôlego de vida, resultando numa alma, alma vivente. O homem não tem uma alma, mas segundo o relato ele é uma alma.
- Os que morreram estão conscientes no além e em atividade...
Mas a Bíblia e Jesus comparam a morte com estar dormindo (1Tss 4.13, 14, 15; 1Co 15.20; At 7.60; 13.36; Jo 11.11 a 14; Lc 8.52).
- A ressurreição é sem propósito visto que na verdade o homem está vivo no além...
Mas a esperança dos fiéis é a ressurreição (Hb 6.2; Fl 3.10, 11)
- A alma recebe na morte a recompensa por seus atos e com isto perpetuam os ensinos de alguns que se desviaram do ensino dos apóstolos como Himeneu e Fileto- "Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." (2Tm 2:18).
- A crença na imortalidade da alma é a raiz, o princípio ativo de heresias como:
* A Intercessão dos santos (se cressem no sono da alma não creriam que eles intercedem hoje)
* A reencarnação
* A adoração dos santos
* O Purgatório
* Veneração de maria
* Psicografia
* Consulta aos mortos
* Adivinhações
O RELATO DE GÊNESIS - A narrativa diz acerca do homem que "...és pó e em pó te tornarás." (Gn 3:19).
A idéia expressa na Bíblia é de que o homem é corpo animado pelo sopro divino e não alma encarnada!
A escritura diz que "formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida", de maneira que o relato nos leva a enxergar corpo animado e não fôlego encarnado.
Muitas outras referências poderiam ser citadas nesta postagem, mas como já possuímos outras postagens acerca do assunto, convidamos nossos leitores a lê-las.
CONCLUSÃO - A crença no sono da morte e no estado inativo dos que morreram não é uma doutrina bíblica de segunda importância, mas pelo contrário, é de fundamental importância visto que por ela podemos nos resguardar de heresias diversas surgidas de diversas correntes pagãs.
Ainda se levarmos em conta que nossa esperança é desfocada ao contemplarmos a nós mesmos na glória antes mesmo do retorno de Jesus e nossos entes que já dormem estando nesse estado. Que pai, não apelaria à crença no estado consciente para conversar com o filho morto?
A Esperança da Igreja é uma desde a era apostólica, e esta esperança é a ressurreição. É em volta desta esperança que o crente vive e morre. Sabendo que o SENHOR um dia voltará e "...descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." (1Ts 4:16); Conforta saber que "Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta [que] soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1Co 15:52).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Que Podemos Falar ou Ouvir de Melhor

"Sei poucas coisas na vida, mas o que sei, penso eu, é essencial...e uma das coisas que sei é que o sangue dEle é precioso...nada há de mais valioso, torna mais alvo que a neve todo aquele que nEle crê e nele há poder... remidor, transformador, purificador, reconciliador, etc. Ninguém chegará ao céu por ser isso ou aquilo, mas por ser lavado no sangue do Cordeiro!" Silas R. Nogueira.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Porque sou um Herege

Texto de: Antonio Carlos Soares dos Santos.
Fonte: http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/Porque_sou_um_Herege.pdf



Heresia: Doutrina que se opõe aos dogmas da Igreja. 2. Fam. Absurdo, contra-senso,
disparate. 3. Ato ou palavra ofensiva à religião.
Estes são os significados apresentados pelo dicionário Michaelis para a palavra
“heresia”. Devo fazer uma confissão, portanto: sou um herege. Muitos já me consideram
como tal. No início ficava aborrecido. Não entendia muito bem o queriam dizer ao me
classificarem como um “herege”. Mas com o passar do tempo, (dizem que o tempo é ótimo
conselheiro e realmente o é!) fui compreendendo o porquê de tal título conferido a minha
pessoa. Devo concordar: Sou um herege! E mais: me orgulho disso! Ter orgulho é um
sentimento herético, segundo os “santos dogmáticos”, portanto mais uma prova de minha veia
herética. Não os culpo de me classificarem dessa forma, tenho uma maneira de pensar e agir
que não condiz com a realidade evangélica atual, reconheço que estou fora do perfil do
evangélico brasileiro. Talvez faça parte de uma minoria que tenta, de uma forma ou de outra,
ter voz em meio à multidão de evangélicos que está tomando conta do país.O teólogo e
escritor Rubem Alves define a heresia da seguinte forma: “Heresia é a verdade do mais
fraco”. Então, quero mesmo de maneira fraca, fazer ouvir minha voz e tentar explicar porque
sou um herege.
Sou herege porque não suporto mais a crença de que o Brasil vai melhorar quando
pela rampa do Planalto Central, subir um presidente evangélico. Não acredito nisto, porque
tenho aprendido que religião não é sinal de caráter e compromisso com o povo. Há muito
tempo nossas igrejas se calaram diante das injustiças e se voltaram para si mesmas
preocupadas mais com o novo equipamento de som do que com a escalada do tráfico e da
violência, mais interessadas em trazer pseudo-missionários que têm como único objetivo a
auto-promoção, do que levar para o convívio da comunidade o sr. José e a d. Maria,
moradores da favela, que não podem entregar dízimos regularmente. Podemos até mesmo ter
um presidente evangélico, mas antes prefiro, um presidente com verdadeiro compromisso
com os valores do Reino de Deus e com a vida humana, sendo este ou esta evangélico ou não.
Sou herege porque cansei de viver em um legalismo hipócrita. Classificam tantas
coisas de “mundana”, mas vivem de maneira “mundana”. Esse é um termo que, aliás,
abomino. Andam apregoando pelos púlpitos: “Não faça isso ou aquilo”, porém “desprezam a
justiça e o amor de Deus” (Lc 11.42). A religião é usada como instrumento controlador de
vidas e não promovedora da vida. Dizem que isto ou aquilo é do “diabo”, mas o coração é
carregado por coisas realmente diabólicas, como inveja, falso juízo, soberba e outros mais.
Sou herege porque quero ser eu mesmo. Não quero fingir o que não sinto. Quero
demonstrar tristeza quando estiver triste, quero chorar quando tiver vontade, não quero
mostrar que tenho respostas para tudo, ter o direito à dúvida, ou posso resumir assim: quero
ser humano. Posso abrir mão de muitas coisas, mas a partir do momento que abrir mão de
minha humanidade, nada mais me resta. Os “perfeitos e certinhos” me cansam! Compartilho
das palavras do poeta português Fernando Pessoa quando diz:
“Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?”(Fernando Pessoa-Poema em Linha Reta)
Sou herege porque encontro mais consolo nos poemas de Cecília Meireles, Fernando
Pessoa, na música de Chopin e Bach, do que nos livros evangélicos do tipo: “Como alcançar a
salvação em dez passos”, “Como ser eternamente feliz e nunca ficar triste” ou em “louvores”
do tipo “faz chover”, “resgate da noiva”, “estou apaixonado”, coisas estranhas e sem sentido.
Minha heresia está em encontrar a poesia onde outros vêm abominação, encontrar Deus em
meio a beleza e fragilidade humana ao invés dos êxtases e barulhos, na espera sempre de uma
manifestação sobrenatural. Sou herege por acreditar que a Vida é mais valiosa para Deus do
que dogmas, doutrinas e instituição. Sou herege porque acredito que Jesus, mais do que o
caminho e a verdade é a manifestação do Amor Infinito.
Não sou dono da verdade, tenho a liberdade para não ser. Mas tenho encontrado Deus
de uma forma que jamais imaginaria: na vida cotidiana, nas minhas “heresias”. Não reclamo,
nem lamento...apenas vivo aquilo que acredito. Como já disse não sei se estou certo ou
errado, mas de uma coisa tenho certeza: Levo minhas heresias a sério!

Antonio Carlos Soares dos Santos.
I.M Vargem Alta e Valão do Barro

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Esgotado na Editora - Disponível em Pdf.


APRESENTAÇÃO – A EPÍSTOLA DE JUDAS E A SÍNDROME DE LÚCIFER
Na apresentação do livro, o autor: Caio Fábio, com certeza, direcionado pelo Espírito Santo exerce uma interpretação sobre a epístola de Judas e nos relata um panorama geral, fazendo na verdade uma defesa pela escolha de tal epístola, e também do tema: Síndrome de Lúcifer. Quando o autor retrata que o mal tem caras diferentes e tem geralmente como essência o mesmo fator, tomo a liberdade de acrescentar que, na maioria dos casos de rebeldia, a rebelião começa realmente com a desobediência ao Senhor gerando sucessivamente uma ausência da presença de Deus. Um outro ponto nesta breve apresentação do autor é a razão pela qual o mesmo justifica ter escrito o livro: Impedir que a Síndrome de Lúcifer cresça em nosso meio.
Você poderá acessar o link abaixo e fazer download do livro em Pdf.
Clique Aqui

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Teologia da Prosperidade e Mercedes Benz

Por: Alexandre Ramos de Souza

"Oh Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes benz ?
Todos meus amigos dirigem porsches eu preciso compensar.
Trabalhei duro a vida toda, sem ajuda dos meus amigos,
Então Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes Benz?"
Não vá pensando que esta é a letra do mais novo sucesso gospel tocado nas rádios evangélicas do brasil.
Nem vá imaginando que trata-se do trecho de um dos livros Best-Sellers sobre prosperidade financeira lançado por algum escritor gospel.
Nem é tema de uma das campanhas que costumamos ver sendo promovidas por aí afora nas igrejas, e nem é um mantra apostólico ensinado para a igreja repetir antes e depois das reuniões! Não.

Do início:
Janice Joplin é um ícone da música rock. Os de 40 ou 50 anos sem dúvida devem ter ouvido ao menos uma de suas canções. Como esta colocada acima.
Não faremos comentários sobre a pessoa de Joplin, mas Gostaríamos de dizer que a maneira de viver dela  mostra que ela não foi um bom exemplo para a juventude. Basta dizermos que ela morreu em 1970 de overdose de heroína aos 27 anos de idade.
Me lembro que quando eu tinha uns 7 anos mais ou menos, a marca de calças jeans Ustop lançou a promoção de que quem comprasse uma calça jeans levava um "nini" vinil com o sucesso de Janice Joplin "Me and Bob MacGee".

Naquela época, até onde me lembro, os "crentes" não estavam na moda (ao contrário do jeans) e na verdade este povo "diferente" gozava de respeito ainda que não fosse aceito seu estilo de vida.
Hoje é claro, as calças jeans são peças fundamentais da vestimenta de "crentes" e "não crentes", mas a questão não é esta.
A questão é o ensino contemporâneo da prosperidade financeira gospel.
Mas o que tem Janice Joplin com o ensino contemporâneo da prosperidade?
Acho que nos dias de hoje, tem tudo em comum!
Pelo menos soa muito parecido este ensino com a letra da música "Mercedes Benz" de Janice Joplin.


Oh Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes benz ?
Todos meus amigos dirigem porsches eu preciso compensar.
Trabalhei duro a vida toda, sem ajuda dos meus amigos,
Então Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes Benz?

Oh Senhor, você não vai me comprar uma TV a cores ?
"Dialing For Dollars"(Prog.deTV) está tentando me encontrar.
Eu espero pela entrega cada dia até as três,
Então Senhor, você não vai me comprar uma TV a cores?
Agora compare por exemplo com alguns dos parágrafos do livro "A Última Grande Transferência de Riquezas":
"Ele nos chamou para sermos bons servos e, nestes últimos dias, irá inundar Seus filhos de provisão financeira! Comece a se preparar agora."
Hoje a prosperidade financeira é uma obrigação do crente por parte do SENHOR para com seus filhos segundo as novas tendências gospel.
Igualzinho o que cantava Janice Joplin. Começo a desconfiar das fontes e formação dos pregadores da prosperidade.
Bons tempos aqueles quando ensinavam apenas que os salvos ou santos são aqueles que falam em línguas. Hoje além de falar em línguas eu tenho que ser rico como prova incontestável de minha santidade e salvação.
Esqueça o que disse Paulo: "em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade." Fl 4.12.
Esqueça o disse Jesus: "o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mt 8.20.
O negócio é curtir um rockzinho na igreja e orar usando a fala mundana de pessoas que não conheceram ao SENHOR.
Janice Joplin satiriza ao pedir ao SENHOR uma Mercedes... já a igreja contemporânea crê piamente que o SENHOR transferirá as Mercedes por aí afora, para o nome dos cristãos.
Trágico!!!!!!

Imortalidade da Alma e Sono no Estado Intermediário - Leituras Recomendadas

Estamos terminando de ler e analisar o livro "A Bíblia e o Futuro" escrito por Hoekema onde o autor nos pareceu ser um dos mais sóbrios ao comentar acerca do estado intermediário dos mortos. Não por que ele negue a atividade dos falecidos seja num lugar próximo ao SENHOR seja num lugar de tormento; mas este autor admite que a ressurreição é o tão almejado estado final do homem na glória.
Ele, porém comete erros e por exemplo afirma que estar no céu hoje (acerca dos que já morreram) é o cumprimento do milênio... bem... não entraremos em detalhes acerca desta interpretação Amilenista, pois é este o tema central do livro: O MIlênio.
O fato é que para podermos afirmar que o estado intermediário dos mortos é de inatividade total até a ressurreição (leia-se Volta de Jesus), nos baseamos apenas na Bíblia. Ela é suficiente.
Mas nos traz certo conforto saber que reconhecidos escritores como Oscar Cullman, W. Tyndale e Robert Martin-Achard.
Colocamos aqui algumas sugestões de leitura para aqueles que quiserem  ouvir o outro lado (não "da vida" mas da teologia) acerca da imortalidade da alma e inconsciência dos mortos.
Cristologia do Novo Testamento de Oscar Cullman é o próximo de minha lista de leitura, depois seguiremos com o livro "Da Morte à Ressurreição Segundo o Antigo Testamento" do Dr. Achard.
Não vamos citar aqui nenhuma obra adventista como o livro "Assim Diz O SENHOR" da Editora ADOS do escritor Lourenço Gonzales, pois adventistas são tachados de serem os únicos, juntamente com Testemunhas de Jeová a defenderem a verdade bíblica do sono da morte até a ressurreição.
Outras obras poderiam ser citadas mas paramos por aqui.
Após nossa leitura e análise detas obras, postaremos aqui nosso parecer sobre elas.
Por hora podemos dizer que Hoekema erra feio ao concordar que a morte existia antes da queda no reino vegetal e animal.
Por essa e outras, poderíamos indicar seu livro por se tratar de um bom autor, mas seu livro não pode ser sorvido incondicionalmente e nem sua teologia aceita prontamente.
Em sua Teologia Sistemática, H. Barvinck diz o seguinte: "Portanto, quando os animais morrem, sua alma morre também. Disso segue-se que os animais, pelo menos os animais mais elevados, possuem os mesmos sensos orgânicos do homem e podem perceber a realidade" (Teologia Sistemática, H. Barvinck; Ed. SOCEP - Pg. 218)

Segue-se que de acordo com Bavinck, a alma dos animais é mortal.
Bavinck posteriormente em sua Teologia Sistemática, se confunde e confunde seu leitor na tentativa de mostrar que a alma dos homens e dos animais são diferentes. Diz ele: "Devido à sua natureza espiritual, a alma humana é imortal. Ela não é como a dos animais, que morre quando eles morrem, mas retorna a Deus, que é quem dá o espírito (Ec 12.7)." (Teologia Sistemática, H. Barvinck; Ed. SOCEP - Pg. 231).
Vale lembrar que no texto de Eclesiastes, do qual Bavinck se vale para falar da alma que volta para Deus, trata-se do espírito ou fôlego dado ao homem na Criação e não se refere à alma. A palavra ali é ruach e não nephesh ou neshamah. No contexto de sua citação Bavinck assume e ensina claramente que, segundo sua teologia, existe diferença entre alma e espírito no homem, mas ao comentar ele trata dos dois como se fossem a mesma coisa. Heis a confusão "bavinckiana"
A bem da verdade, este assunto está longe de ser exaurido por nós do Blog Emet-Verdade, mas a cada oportunidade e postagem caminhamos para isto. Tornar e expor de forma exaustiva, ao longo dos dias este assunto.
Acompanhe este assunto por aqui. 
Deus nos abençoe.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Nossa Vida Já Acabou Mas Insistimos Em Salvá-la

Enquanto Brincamos de Reunião Gospel

Fonte: http://bereianos.blogspot.com.br/2012/07/cinquenta-cristaos-sao-queimados-vivos.html

Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria



Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles.

Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam suas vidas na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção.

Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor quando fugiam de mais um ataque terrorista.

“Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.

Lideranças da Igreja confirmaram que mais de 100 membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.

“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. ”O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.

Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai mais além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia, invadir essas aldeias sozinhos. Eles precisam do apoio e colaboração dos moradores locais”, disse.

O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda.

“Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria “, acrescentou o pastor.

Fonte: [ Gospel Prime ]

***
Queridos irmãos, neste exato momento diante de nossa insignificante comodidade e liberdade cristã mal aproveitada oremos pelos cristãos perseguidos na Nigéria

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Melech Mechaya - Acabamos de Encontrar

Por: Alexandre Ramos & Anselmo Goldman
Música muiiiiito boa.
Arte de verdade em simplicidade e perícia desconcertantes!!!!!!!!!!!!!!!!
Acho que é isto!
Shalom Lechem

domingo, 24 de junho de 2012

Perdão à Torto e à Direita?

Por: Anselmo Goldman

Ontem, examinando a Nova Aliança, me detive num texto ao qual saltou bem diante de meus olhos.
O Texto me disse o seguinte: "Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou [sobre eles] e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; àqueles a quem os retiverdes são retidos." (Jo 20.21 a 23)
Percebo que esta é uma extensão de uma postagem anterior neste mesmo blog de título: "Perdão de Graça?" (http://elohimomer.blogspot.com.br/2012/05/perdao-de-graca.html), postado por nosso irmão Alexandre Ramos.

Nesta postagem, percebi muito bem que o S'lichah (perdão) que importa é o de YHVH, e Ele, bendito seja, somente o concede mediante Nocham (arrependimento).
Agora percebo que sua postagem é mais relevante do que inicialmente observei.
Analisando detalhadamente os versos de João 20, pude observar que a retenção ou liberação do perdão divino é posterior ao recebimento do Ruach HaKodesh (Espírito Santo)
Sendo que permanece a verdade de que somente Deus pode perdoar pecados. "... Quem pode perdoar pecados, senão Deus?" (Mc 2:7)
Então entendemos que o verso de João 20 NÃO está delegando aos homens o poder de perdoar pecados e nem de condenar. Mas o que se lê é que aqueles a quem a Igreja (coletivo - assim como lemos "perdoardes" e "retiverdes") perdoa é porque o Ruach HaKodesh já diz ter perdoado, e a Igreja somente declara aquilo efetuado por YHVH. Igualmente se a Igreja retém o perdão, é porque mediante o Ruach HaKodesh e Sua Palavra, ela sabe tal pessoa não alcançou ainda perdão. Mas é o próprio Yeshua quem outorga ou não o perdão dos pecados, estando pessoalmente no meio da Igreja, pois foi dito: "onde estiverem dois ou três reunidos em Meu Nome, aí estarei eu mesmo no meio destes"

A Grande questão, e é isto o que venho completar referente à postegem anterior "Perdão de Graça", é que mais um texto indica que em alguns casos poderá haver a retenção do perdão dos pecados por parte da Igreja reunida.
Isto tendo-se em conta que "Toda controvérsia em nome do Céu subsistirá".

Shalom Lechem.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Adoração

Por: Anselmo Goldman
"O Santo, Bendito... Não está a procura de adoração.
Nosso Deus, YHVH busca adoradores!"
De onde encontramos isto no ensinamento da Santa Escritura?
Quando foi dito: "E o povo creu; e ouviram que YHVH visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram. " (Ex 4:31)
A adoração é o resultado do que YHVH faz pelo seu povo, e pelo seu filho que creu.
Ela é uma resposta ao chamado e não a causa de ser chamado por Adonay.
"O povo creu" - A adoração vem depois que a fé é derramada sobre o coração
do adorador.
"Ouviram que YHVH os visitava" - Depois de crer, o povo ao ouvir o que seu Senhor fazia em favor dele, inclinou-se e adorou.
Este pode ser o resumo do caminho traçado pela verdadeira adoração - Aquela que o SENHOR se agrada "O Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4.23)

O caminho inverso está sendo ensinado pelos pseudo-santos ao povo que nada sabe do Evangelho e não faz questão nenhuma de saber.
Está a grande massa gospel sendo usada como massa de manobra e fonte de lucro.
A juventude gospel quer se assemelhar ao astro evangélico da vez e não se parecer com Aquele que por eles morreu, pois eles não O conhecem (mas sabem tudo sobre seus Ídolos).

Adoração se transformou em performance! Em hoby! em entretenimento!
O que você quer no ministério de música da Igreja meu jovem? "Adorar" é a resposta!
Esses ignoram que adorar não é um momento na liturgia do culto, nem mesmo em toda a estadia na Igreja. Adorar é viver sob a guia da coluna de fogo de dia e da coluna de nuvem de noite! É estar a todo tempo sob a guia do Anjo do SENHOR! Isto é adoração.
"Nem neste monte e nem em Jerusalém adorareis ao Pai" (João 4.21) - ensinou nosso mestre Supremo!
"Vós adorais o que não sabeis..." (Jo 4:22) É o recado de Jesus para aqueles que crêem, como a mulher samaritana, que existe momento e lugar específicos para adoração.


Crer e conhecer Aquele que adoramos nos fará ser aceitos pelo Santo e Bendito.
Adoração Samaritana, basta!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Anselmo Goldman

O Professor Anselmo Goldman está de volta. Após passar por um período em reavaliação e reorganização doutrinária, o irmão Anselmo retomou seu chamado diante de Deus e reassumiu suas atividades apologéticas e polemistas.
Tendo sido reerguido, e assumindo seu ministério como legítimo descendente de Shamai (o outro lado em relação a escola de Hilel), o Rebe Anselmo Goldman volta conduzindo e expondo o verdadeiro rigor da Toráh contra os impenitentes.

Mestre Anselmo Goldman, seja bem vindo. A Igreja brasileira anda tropeçando e abusando dos ensinos de Hilel por isso os ensinos de Shamai devem ser expostos.
Deus abençoe o verdadeiro ensino.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

2ª Semana da Palavra na Igreja Renovada - Jardim Nazaré

Está marcada a data da "2ª Semana da Palavra" da IRMAP - Jardim Nazaré.
Exatamente na segunda semana das férias escolares de Julho (de 09/07 a 15/07), para atender nossos jovens com conteúdo edificante e bíblico.
Você está convidado e será muito bem recebido.
Já confirmada a presença dos pregadores Francisco de Aquino (O Brasil Para Cristo) e Pr. Júnior (Nova Aliança).
O tema ainda não foi definido mas estamos apontando para "Igreja Saudável", já que estamos quase encerrando uma série de estudos sobre o assunto com base nos livros "O Que é Uma Igreja Saudável" e "Nove Marcas de Uma Igreja Saudável"; ambos do Pr. Mark Dever pela editora Fiel.
Deus nos abençoe. Compareça.

Socorro! Minha Bíblia Está Incompleta!!!!!



Por: Alexandre Ramos de Souza

Copista em seu ofício de replicar a Escritura Sagrada
Dia 21/05 na aula do seminário, um texto foi citado em aula e, meu primo Lincoln, que estuda comigo lá e é da mesma denominação a qual pertenço virou-se para mim e disse: "a última parte deste texto não está na bíblia mas todo mundo cita esta parte"
Não dei muita atenção a princípio pois estava lendo outro texto, mas perguntei onde estava aquele texto citado, e (esta é uma habilidade ótima) o Lincoln citou prontamente Romanos 8.
Abri minha Bíblia em Romanos 8 e mostrei o verso 1 para ele.
Eis o texto: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. "(Rm 8:1)
A parte em vermelho é a que não consta no texto segundo o Lincoln. Ele pareceu confundido, como se tivesse certeza de que aquela parte não constava na Escritura, quando pedi para que ele abrisse a sua Bíblia de Genebra cuja versão de Ferreira de Almeida é atualmente Revista e Ampliada!
Lá, o referido texto termina em "estão em Cristo Jesus", omitindo toda a parte em vermelho.


Virei-me para ele e disse: "Bem vindo à Crítica Textual".
Esta "diferença" se deve ao fato de versões modernas serem baseadas no Texto Crítico baseado nos Códices Sinaítico e Vaticano. Estas versões orientais divergem muito do texto usado até o século XIX baseado no Textus Receptus, que por sua vez se baseia em mais de 4000 manuscritos e não em poucos códices.
A Crítica Textual é relevante demais para ser passada por alto pelo estudante das Escrituras. Neste caso de Rm 8:1, não há prejuízo doutrinário específico; porém há casos em que verdades bíblicas são postas em dúvida pela diferença entre as versões de Almeida que possuímos como no caso de 1Tm 3:16.
Na versão original feita por João Ferreira de Almeida lemos: "E sem duvida nenhuã, grande he o Mysterio da piedade: Deus foy manifestado em carne, foy justificado em Espirito, visto dos Anjos, pregado a os Gentios, crido no mundo, e recebido a riba em glória." (Almeida - versão de 1819).
Já nas Bíblias modernas o texto da carta a Timóteo não possui a última parte, talvez porque o copista tenha se baseado no verso 4 para omitir esta parte, talvez para que o texto não se tornasse repetitivo para "embelezar" o corpo da cópia... enfim. Este é um assunto para a Crítica Textual que avaliará as possibilidades, com base nas variantes disponíveis de manuscritos, com base na idade e lugar em que foi escrito o texto... etc.
Para você que entendeu a importância da questão "Crítica Textual" bem vindo!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Seitas e heresias: Porque conhecê-las?

De: Sola Scriptura
Algumas vezes sou questionado com a seguinte pergunta: Porque estudar as seitas e as heresias, qual a relevância do assunto para a igreja? Existem pelo menos quatro pontos fundamentais no estudo das seitas e das heresias que as tornam relevantes para igreja contemporânea, são eles:
 Defesa própria – Várias seitas treinam seus adeptos para irem fazer “discípulo”, usando variados métodos, algumas são especialistas em atingir o público evangélico, principalmente os novos convertidos, sendo assim, precisamos conhecê-los para refutá-los; (Tt.1:9)
 Proteção do rebanho – Um rebanho bem alimentado não dará problemas, temos que preparar a igreja para resistir ao falso ensino, pois o que seguro as ovelhas é o pasto e não o pastor; (I Pe.3:15)
 Evangelização – O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários nos ajuda a apresentar –lhes a verdade que necessitam entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Jesus Cristo; (Tg.5:19,20)
 Defender a verdade – Paulo disse que Cristo o chamou dentre tantas coisas, para defender a verdade do Evangelho. (Fp.1:16b)

 Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.
Copiado e colado do Blog: http://www.solascriptura-scriptura.blogspot.com.br/2012/05/algumas-vezes-sou-questionado-com.html

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Perdão de Graça?

O título desta postagem pode parecer estranho ou quem o lê, pode ficar curioso para saber no que terminará esta postagem.
Bem..., a pergunta é "O perdão é de Graça?". Muitos, (inclusive eu caso não soubesse onde quero chegar), diriam: "Que pergunta mais tola, claro que sim!"
Pois bem, quero desenvolver e expor conclusões que tenho chegado nestes últimos dias, meditando sobre o "Perdão de Graça".
Alguns abusam da Graça do SENHOR, e vivem com isto na prática do pecado, pois, confiando neste "Perdão de Graça", têm se tornado ousados, e inconsequentes em seus atos. Alguns que "teóricamente" são Igreja, semeiam discórdia, mexericos, confusão, promovem facções; mas no fim, quando confrontados, despejam todo seu vocabulário sobre o próximo, acusando de falsos, sem amor, soberbos... etc.
Uma semana depois, estes que tão prontamente estavam dispostos a matar ou morrer pela causa que defendiam, passam a se desculpar, alegando precipitação arrependimento e sei lá mais o quê!
Passam-se então uns dois ou três meses, e lá está novamente armado o circo, e tudo se repete, mas adivinhe só! Se arrependem, pedem perdão e tudo certo, afinal, o perdão é cristão não é mesmo? O perdão é de Graça não é mesmo

Mas percebem onde algumas pessoas que vivem nesta prática terminam? O circulo vicioso do "Perdão de Graça", passa a ser um item essencial na vida religiosa destes.
Muitos não sentem necessidade de mudança interna e nem mudança de seu caráter pois, o "Perdão de Graça" descarta esta necessidade. Esta é a conclusão do caso.
Acho que é por isso que Paulo disse: "Receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis; [Receio também] que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; [Receio ainda] que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundícia, e fornicação, e desonestidade que cometeram. É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra. Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei; Visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós. "(2Co 12:20 a 13:3)
Paulo está dizendo que não perdoará, (isso mesmo! NÃO PERDOARÁ) os que pecaram mas não se arrependeram!! Que falta de amor de Paulo não é mesmo? Não é falta de amor não irmão. É falta de arrependimento por parte dos faltosos.

Quando as pessoas que vivem na prática do circulo vicioso do "perdão de Graça", defrontam-se finalmente com alguém que não lhes perdoa, estas passam rapidamente dos pedidos de perdão, para novas ofensas!
É claro que não estou aconselhando a não perdoar, mas antes, mostrando que algumas pessoas não precisam de perdão mas sim de genuíno arrependimento para se livrarem deste vício.

Certamente que distoa do ensino de Jesus o não perdoar, mas aquele que nos ofendeu, e nos pede perdão sincero, caso não seja perdoado se entristecerá mais ainda consigo mesmo. Por outro lado, aquele que pede perdão sistematicamente diante da Igreja a cada 3 meses, caso não obtenha tal perdão, ao invés de se entristecer, despejará acusações e outras coisas contra você e contra a Igreja!
Com isto eu pergunto: seu perdão sincero, faz bem ou mal para esta pessoa, visto que ele mantém ela presa neste círculo vicioso, carnal e até diabólico de "perdoação"???
Por mais sincero que seu perdão seja dado, o problema é a cadeia viciosa em que o ofensor está preso, pois este sente a extrema necessidade de seu perdão mas não de ARREPENDIMENTO!

Arrependimento é a condição para alcançar o perdão divino.
O Espírito Santo não pode perdoar a blasfêmia contra Ele, e sabe por quê? Por que a blasfêmia contra o Espírito é não necessitar mais de perdão! Sua voz não mais incomoda e não há sentimento de culpa diante Dele. Não há arrependimento.
O sistema humano de perdão é diferente do divino. Deus nos perdoa mediante arrependimento pois o perdão que nos é graciosamente dispensado, está baseado no FATO de que alguém sofreu nossa penalidade. Deus não apaga simplesmente os nossos pecados, Ele os faz cair em Jesus!
Quer ver como Deus considera o perdão dispensado a você irmão? Olha para a Cruz! Vê qual é o resultado de seu pecado. Deus perdoa nossos pecados somente na Cruz de Jesus. Ele não diz: "Tá bem filho, está perdoado!" mas antes Ele joga o teu pecado em Seu filho para então te perdoar. Isto torna o perdão somente possível mesdiante o arrependimento! Você pede perdão à Deus não mais pelas consequências, mas sim pelo fato de tanto amor ser dispensado por você, e por tanta ira ter recaíno Naquele que não tinha culpa, Jesus! 

Você não precisa de meu perdão seu hipócrita! Você precisa é se arrepender! É o que Jesus diria aos fariseus de sua época!

Jesus não veio pregar perdão, mas sim ARREPENDIMENTO! e o perdão seria consequência imediata deste.
O ensino de Jesus sobre o perdão é muito claro: "... se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe. " (Lc 17:3, 4)

"Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele [é] misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. "(Jl 2:13)
Pedir desculpa e perdão, é parte do ser humano, é carnal... Mas arrepender-se é Divino e Espiritual.
Por isso, quando o perdão é recusado ou adiado para alguns ofensores, estes demonstram serem de fato impenitentes em seus pedidos de perdão!
Sequer o "Não" como resposta é pronunciado quando pedem perdão, e já somos novamente acusados de pessoas sem amor e sem o perdão de Jesus sobre nossas vidas.
Acho que por isso o batismo de João não era de perdão dos pecados, mas era "... o batismo de arrependimento..."(Mc 1:4) e então sim vem o "para perdão dos pecados".
Na verdade, de nossa parte, todos aqueles que nos ofendem estão perdoados (pois não somos Deus - não discernimos o coração dos homens). Precisamos perdoar para podermos ser perdoados por Deus é o claro ensino bíblico; mas a lição de adiarmos o perdãopara alguns, é para mostrar que um dia o perdão de Deus será retido e não estará mais disponível como hoje, pois na vida destes o recebimento da Graça é em vão. Por isso, vocês que sempre erram mas nunca se aperfeiçoam no arrependimento, escutem, "...vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão "(2Co 6:1)
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