"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os Termos Originais em que se Baseia a Imortalidade da Alma


O termo “psyche” nem sempre é traduzido por alma, e isto não se dá simplesmente pela necessidade da tradução, mas também pela necessidade teológica do tradutor em alguns casos, ou seja, a tradução do termo “Psyche” para o português, em alguns poucos casos, obedeceu tanto aos conceitos teológicos do tradutor quanto em outros casos, obedeceu a correta dinâmica de tradução do texto.
Para consultar alguns versos que foram corretamente traduzidos para o português, pois não lhes foi possível inserir o conceito de imortalidade da alma veja ANEXO 1, na parte final deste resumo.
O termo grego “Psyche” é no NT traduzido como: “alma” (Mt 16:26); “ânimo” (At 14:2, 22); “coração” (Cl 3:23); “vida” (Mt 10:39).
O Termo hebraico “Nephesh” é no AT traduzido como: “alma” (Gn 1:30; 2:7); “vida” (Gn 9:4, 5; Lv 24:18); “vontade” (Gn 23:8); “pessoa” (Lv 2:1; 27:2); “morto” (Lv 19:28; 21:1; Nm 5:2); “cadáver” (Lv 21:11; Nm 6:6 – nephesh mut; literalmente: alma morta); “homem” (Lv 22:6); “alguém” (Lv 24:17); “coração” (Jó 21:25)
  Encontramos um caso interessante em Jó 31:30 onde transliteramos:
“Ve lô natati lechato chiki L’Sheol bealah naphsho

A versão King James traduz: “Neither have I suffered my mouth to sin by wishing a curse to his soul.” – “E também não tolerei a maldade de minha boca desejando uma maldição para sua alma
Mas na ARC lemos: “também não deixei pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldição”, ou seja, o texto originalmente fala de uma alma para a boca mas em nossas traduções isto é passado por alto e desconsiderado totalmente pois é incompatível com a doutrina da imortalidade da alma e traria confusão sendo nossa concepção geral imortalicionista!
Como poderíamos formar uma doutrina com base numa concepção emprestada de tradutores acerca da imortalidade da alma? Sim, afirmamos “concepção emprestada”, pois o texto Sagrado diz que:
1)      Alguém se contamina por tocar uma “alma morta” (Lv 21:11; Nm 6:6).
2)      O “homem tornou-se uma alma viva” (Gn 2:7);
3)      O conceito de olho por olho, dente por dente e vida por vida fala no original de “alma por alma” (Ex 21:23; Lv 24:18 e Dt 19:21).
4)      A Escritura afirma clara e categoricamente que a alma morre (Ez 18:4).
Pretendemos com esta exposição, com muita humildade e amor, incitar o estudante e mesmo os ensinadores a consultarem os termos originais sem a pré-concepção imortalicionista.
Esta incitação porém, não parte do desrespeito muito manos de soberba ou pedantismo. O que pretendemos e esta é nossa oração a Deus é que, a opinião dos irmãos dicotomistas ou tricotomistas passem a ser baseadas na  Bíblia corretamente. Nossa oração é haja um estudo imparcial e sem preconceitos acerca do assunto imortalidade da alma; ainda que discordem da opinião de que os conceitos de imortalidade da alma e a dicotomia ou tricotomia não partem das Escrituras estaremos satisfeitos se esta posição for obtida através de uma análise imparcial da visão mortalicionista quer seja aceita ou negada.
Não procuramos catequizar ninguém, mas sim incitar a procurar e ver ... examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas [são] assim.  “ (At 17:11)
Este é nosso desejo e nossa sincera oração ao SENHOR: Que eu, assim como nossos irmãos e mestres, tenhamos um conhecimento bíblico acerca da Dicotomia e Tricotomia. Amém.

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