"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Inspiração da Bíblia Sagrada

Por: Alexandre R. de Souza
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.
NestaPalavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação.
As Escrituras Sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na História.

O pecado limita a auto-revelação de Deus manifestada através da criação, pelo fato de obscurecer a habilidade humana em interpretar o testemunho de Deus. Portanto, tendo em vista auxiliar os indivíduos na compreensão das coisas divinas, Deus apresentou uma “revelação especial” de Si próprio. Ele decidiu apresentar-Se diante da humanidade por um meio específico, o qual não deixaria margem a questões no
tocante a Seu caráter ou Seu amor pela humanidade – e Deus o fez através das Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos.
No princípio a Sua revelação veio através dos profetas; depois ela foi transmitida por intermédio de Sua revelação última, a pessoa de Jesus Cristo (Heb. 1:1 e 2).
Na Bíblia, Deus Se revela a Si próprio em pessoa, bem como por meio de proposições que declaram a verdade a Seu respeito. Ambos os tipos de revelação se fazem necessários por que as pessoas necessitam conhecer Deus através de Jesus (João 17:3), bem como a verdade “segundo é... em Jesus” (Efés. 4:21). Essas revelações permitem que Deus quebre as limitações mentais, morais e espirituais dos seres humanos e comunique Seu desejo de salvá-los.

A autoridade da Bíblia como regra de fé e prática decorre de sua origem. Os escritores bíblicos viam as Escrituras como situando-se numa categoria única, distinta e separada de toda a literatura restante. Eles se referiram à Bíblia como as “Sagradas Escrituras” (Rom. 1:2), “sagradas letras” (II Tim. 3:15) e os “oráculos
de Deus” (Rom. 3:2; Heb. 5:12).
A singularidade das Escrituras baseia-se em sua origem e fonte. Os autores bíblicos destacaram  freqüentemente o fato de que não eram os originadores de suas mensagens. Eles as recebiam das fontes divinas. Através da revelação divina, eles haviam sido habilitados a “ver” estas verdades (Isa. 1:1; Amós 1:1; Miq. 1:1; Hab. 1:1; Jer. 38:21).
Os escritores bíblicos indicaram o Espírito Santo como sendo a fonte de suas revelações. Ele Se comunicava com o povo através dos profetas (Nee. 9:30; cf. Zac. 7:12). Davi declarou: “O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a Sua palavra está na minha língua” (II Sam. 23:2). Ezequiel escreveu: “Então, entrou
em mim o Espírito”, “caiu, pois, sobre mim o Espírito do Senhor”, “depois, o Espírito de Deus me levantou” (Ezeq. 2:2; 11:5 e 24). E Miquéias testificou: “Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do Senhor” (Miq. 3:8).

Os autores do Novo Testamento reconheceram o Espírito Santo como o autor de suas mensagens. Paulo se refere a Ele como a fonte da revelação que recebeu, dizendo: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (I Tim. 4:1). João inicia o relato de sua visão dizendo: “Acheime em Espírito, no dia do Senhor”(Apoc. 1:10). E a comissão de Jesus a Seus apóstolos, veio-lhes através do agenciamento do Espírito Santo (Atos 1:2; Efés. 3:3-5).
O abundante testemunho bíblico afirma que Deus, na pessoa do Espírito Santo, revelou-Se a Si mesmo ao longo das Sagradas Escrituras. Ele as escreveu, não com Sua própria mão, mas com o auxílio das mãos de outros – cerca de quarenta pares – ao longo de um período de mais de 1.500 anos. E, no sentido de que Ele inspirou os escritores, Deus é o Autor da Bíblia.


Existe uma exceção: os Dez Mandamentos. Estes são de composição divina, não humana. Foram pronunciados pelo próprio Deus e escritos por Sua própria mão (Êxo. 20:1-17; 31:18; Deut. 10:4 e 5). Mesmo assim, foram expressos tendo em vista as limitações da linguagem humana.
A Maior prova da Inspiração e Origem Divina das Escrituras está na transformação de vidas. Aquele que outrora roubava se viu constrangido pelo sacrifício de um "Desconhecido" a não mais furtar.
Homens vis e desgraçados, cuja existência parecia ser apenas para causar sofrimento e dor a si mesmo e aos que estavam em sua volta, agora dedicam-se a levar paz e conforto ao seus semelhantes em nome do Deus que os libertou da maldade e desespero.

A hipocrisia e falsidade daqueles que alegam seguir o Deus Criador, não justificará aqueles que desdenharam as Escrituras por causa destes.
Jesus não admitiu que justificassem seus erros com base no erro dos outros mas aconselhava a todo aquele que o ouvia: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. " (João 5:39).
Examinemos, estudemos e encontraremos na Bíblia aquele que garantiu: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. " (João 8:32).

Ouça o Estudo "O Livro que Revela Tudo" (01/18) da Série o Grande Conflito com Pr. Luíz Gonçalves:

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