"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Verdade Espírita ou Evangélica

 Por: Alexandre R. de Souza

A doutrina fundamental espírita, e ramos congêneres, é que o homem tem uma alma dentro de si, que lhe sai ao morrer
e vai reencarnar-se neste ou naquele ser vivo.
Ora, o cristão que crê tenha o homem uma alma, que lhe sai por ocasião da morte, indo ao Céu ou ao inferno, antes de
mais nada, já está pensando igual ao espiritismo, apenas com a diferença dos fins propostos. Torna-se, sem o perceber,
em um espírita em potencial, compreende?
PENSE NISSO: Terá a alma braços, pernas, cabeça com raciocínio, sentimento, emoções? Se a alma que sai do morto
tem estes elementos e sentidos, jamais poderá ser uma alma, e sim uma pessoa. Uma pessoa reluzente, translúcida, diáfana ou transparente, mas, uma pessoa semelhante às que vivem neste Planeta. E, se assim é, temos de admitir que, uma pessoa sai de dentro de outra pessoa quando morre, e aí complica ainda mais. Certamente favorecerão os “fantasmas.”
A verdade é que, no Céu ou no inferno, as “almas” terão que ter sentimentos que as levem a gozar as delícias do paraíso ou sofrer os horrores do fogo do inferno, senão a recompensa e o castigo não seriam fisicamente efetivados.
O que sai do homem quando morre, vai para Deus e retorna-lhe na ressurreição, é apenas o fôlego de vida emprestado por Deus a todos os seres viventes.
O conceito de vida imediatamente após a morte jamais foi apresentado na parte hebraica ou grega da Bíblia. Originou-se com a filosofia grega e penetrou no judaísmo no período helenista (entre o quarto e o primeiro séculos antes de Cristo). Os fariseus assimilaram de fontes gregas a doutrina da imortalidade da alma. Essa doutrina veio para dentro da Igreja Cristã principalmente por influência do autor judeu Filo e os teólogos cristãos de Alexandria: Clemente (cerca de 150 a 215 d.C.) e Orígenes (cerca de 185 a 254 d.C.). A doutrina da imortalidade da alma é a base do espiritismo e também da filosofia da Nova Era.
O ministério dos santos anjos, conforme é apresentado nas Escrituras Sagradas, é uma verdade deveras confortadora e preciosa a todo seguidor de Cristo. Mas o ensino bíblico acerca deste ponto tem sido obscurecido e pervertido pelos erros da teologia popular. A doutrina da imortalidade natural, a princípio tomada emprestada à filosofia pagã, e incorporada à fé cristã durante as trevas da grande apostasia, tem suplantado a verdade tão claramente ensinada nas Escrituras, de que "os mortos não sabem coisa nenhuma". Multidões têm chegado a crer que os espíritos dos mortos é que são os "espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação". E isto apesar do testemunho das Escrituras quanto à existência dos anjos celestiais, e sua relação com a história do homem, antes da morte de qualquer ser humano.  A doutrina da consciência do homem na morte, especialmente a crença de que os espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, abriu caminho para o moderno espiritismo. Se os mortos são admitidos à presença de Deus e dos santos anjos e se são favorecidos com conhecimentos que superam em muito o que antes possuíam, por que não voltariam eles à Terra para iluminar e instruir os vivos? Se conforme é ensinado pelos teólogos populares, os espíritos dos mortos estão a pairar sobre seus amigos na Terra, por que não lhes seria permitido comunicar-se com eles, a fim de os advertir contra o mal, ou consola-los na tristeza? Como podem os que crêem no estado consciente dos mortos rejeitar o que lhes vem como luz divina transmitida por espíritos glorificados? Eis aí um meio de comunicação considerado sagrado, e de que Satanás se vale para realizar seus propósitos. Os anjos decaídos que executam suas ordens, aparecem como mensageiros do mundo dos espíritos. Ao mesmo tempo em que professam trazer os vivos em comunicação com os mortos, o príncipe do mal sobre eles exerce sua influência fascinante.
A lei de Deus é posta de parte, desprezado o Espírito da graça, o sangue do concerto tido em conta de coisa profana. Os espíritos negam a divindade de Cristo, colocando o próprio Criador no mesmo nível em que estão. Assim, sob novo disfarce, o grande rebelde ainda prossegue com sua luta contra Deus - luta iniciada no Céu, e durante quase seis mil anos continuada na Terra.
Muitos se esforçam por explicar as manifestações espíritas, atribuindo-as inteiramente a fraudes e prestidigitação por parte do médium. Mas, conquanto seja verdade que os resultados da trapaça tenham muitas vezes sido apresentados como manifestações genuínas, tem havido também assinaladas exibições de poder sobrenatural. As pancadas misteriosas com que o espiritismo moderno se iniciou, não foram resultado de trapaça ou artifício humano, mas obra direta dos anjos maus, que assim introduziam um engano dos mais eficazes para a destruição das almas. Muitos serão enredados pela crença de que o espiritismo seja meramente impostura humana; quando postos em face de manifestações que não podem senão considerar como sobrenaturais, serão enganados e levados a aceita-las como o grande poder de Deus.

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