"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Como a Imortalidade da Alma Entrou no Judaísmo? ...

Alguns podem considerar a Wikipédia vulgar demais para ser aceita como fonte. Isto motivou esta nova Postagem
Morte, Alma e Ressurreição
31 Uma das crenças básicas do moderno judaísmo é a de que o homem tem uma alma imortal que sobrevive à morte do corpo. Mas, origina-se isto da Bíblia? A Enciclopédia Judaica (em inglês) admite francamente: “Foi provavelmente sob a influência grega que a doutrina da imortalidade da alma se introduziu no judaísmo.” Mas isso criou um dilema doutrinal, conforme a mesma fonte declara: “Basicamente, as duas crenças, a ressurreição e a imortalidade da alma, são contraditórias. A primeira se refere a uma ressurreição coletiva no fim dos dias, i.e., que os mortos que dormem na terra se levantarão da sepultura, ao passo que a outra se refere ao estado da alma após a morte do corpo.” Como foi resolvido esse dilema na teologia judaica? “Sustentava-se que quando o indivíduo morria a sua alma ainda vivia em outro domínio (isto fez surgir todas as crenças a respeito de céu e inferno), ao passo que o seu corpo jazia na sepultura para esperar a ressurreição física de todos os mortos aqui na terra.”
32 O professor universitário Arthur Hertzberg escreve: “Na própria Bíblia [hebraica] a arena da vida do homem é este mundo. Não existe doutrina de céu e inferno, apenas um crescente conceito de uma derradeira ressurreição dos mortos no fim dos dias.” Trata-se de uma simples e correta explicação do conceito bíblico, a saber, que “os mortos nada sabem . . . Pois não existe ação, nem raciocínio, nem aprendizagem, nem sabedoria no Seol [sepultura comum da humanidade], para onde tu vais”. — Eclesiastes 9:5, 10; Daniel 12:1, 2; Isaías 26:19.
33 Segundo a Enciclopédia Judaica, “no período rabínico, a doutrina da ressurreição dos mortos é considerada uma das doutrinas centrais do judaísmo” e “deve ser distinguida da crença na . . . imortalidade da alma”. Hoje, contudo, ao passo que a imortalidade da alma é aceita por todas as facções do judaísmo, a ressurreição dos mortos não é.
34 Em contraste com a Bíblia, o Talmude, influenciado pelo helenismo, está repleto de explanações e histórias e até mesmo de descrições da alma imortal. Posterior literatura mística judaica, a Cabala, vai ao ponto de ensinar a reencarnação (transmigração de almas), que é basicamente um antigo ensinamento hindu. (Veja Capítulo 5.) Atualmente, em Israel, isto é amplamente aceito como ensinamento judaico, e desempenha também um importante papel na crença e na literatura hassídica. Por exemplo, Martin Buber inclui em seu livro Histórias dos Hassidins  Os Mestres Posteriores (em inglês) uma história a respeito da alma, da escola de Elimeleque, um rabino de Lizhensk: “No Dia de Expiação, quando o rabino Abraão Yehoshua recitava o Avodá, a oração que reproduz o serviço do sumo sacerdote no Templo de Jerusalém, e chegava ao trecho: ‘E assim ele falou’, ele jamais dizia essas palavras, mas sim: ‘E assim eu falei.’ Pois ele não se esquecera do tempo em que a sua alma estava no corpo de um sumo sacerdote em Jerusalém.”
35 O judaísmo Reformista tem ido ao ponto de rejeitar a crença na ressurreição. Tendo removido essa palavra dos livros de oração reformistas, reconhece apenas a crença na alma imortal. Quão mais claro é o conceito bíblico, conforme expresso em Gênesis 2:7: “O SENHOR Deus formou o homem do pó do solo, e soprou em suas narinas o fôlego de vida; e o homem tornou-se uma alma vivente.” (JP) A combinação do corpo e do espírito, ou força de vida, constitui “uma alma vivente”. (Gênesis 2:7; 7:22; Salmo 146:4) Inversamente, quando o humano pecador morre, a alma morre. (Ezequiel 18:4, 20) Assim, ao morrer, o homem cessa de ter qualquer existência consciente. A sua força de vida retorna a Deus que a deu. (Eclesiastes 3:19; 9:5, 10; 12:7) A esperança realmente bíblica para os mortos é a ressurreição — hebraico: tehhi·yáth ham·me·thím, ou “revivificação dos mortos”.
36 Ao passo que essa conclusão talvez surpreenda até mesmo muitos judeus, a ressurreição tem sido a esperança real de adoradores do verdadeiro Deus por milhares de anos. Uns 3.500 anos atrás, o fiel e sofredor Jó falou de um tempo futuro em que Deus o levantaria do Seol, ou sepultura. (Jó 14:14, 15) O profeta Daniel também recebeu a garantia de que seria levantado “no fim dos dias”. — Daniel 12:2, 12 (13,  JP; NM).
37 Não há base nas Escrituras para se dizer que aqueles fiéis hebreus criam ter uma alma imortal que sobreviveria para um outro mundo. Eles claramente tinham suficientes motivos para crer que o Soberano Senhor, que conta e controla as estrelas do universo, lembrar-se-ia também deles na época da ressurreição. Haviam sido fiéis para com Ele e Seu nome. Ele lhes seria fiel. — Salmo 18:26 (25, NM);  147:4; Isaías 25:7, 8; 40:25, 26.

Um comentário:

  1. No final das contas não entendi qual a posição do autor do texto.

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