"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os Termos Originais em que se Baseia a Imortalidade da Alma


O termo “psyche” nem sempre é traduzido por alma, e isto não se dá simplesmente pela necessidade da tradução, mas também pela necessidade teológica do tradutor em alguns casos, ou seja, a tradução do termo “Psyche” para o português, em alguns poucos casos, obedeceu tanto aos conceitos teológicos do tradutor quanto em outros casos, obedeceu a correta dinâmica de tradução do texto.
Para consultar alguns versos que foram corretamente traduzidos para o português, pois não lhes foi possível inserir o conceito de imortalidade da alma veja ANEXO 1, na parte final deste resumo.
O termo grego “Psyche” é no NT traduzido como: “alma” (Mt 16:26); “ânimo” (At 14:2, 22); “coração” (Cl 3:23); “vida” (Mt 10:39).
O Termo hebraico “Nephesh” é no AT traduzido como: “alma” (Gn 1:30; 2:7); “vida” (Gn 9:4, 5; Lv 24:18); “vontade” (Gn 23:8); “pessoa” (Lv 2:1; 27:2); “morto” (Lv 19:28; 21:1; Nm 5:2); “cadáver” (Lv 21:11; Nm 6:6 – nephesh mut; literalmente: alma morta); “homem” (Lv 22:6); “alguém” (Lv 24:17); “coração” (Jó 21:25)
  Encontramos um caso interessante em Jó 31:30 onde transliteramos:
“Ve lô natati lechato chiki L’Sheol bealah naphsho

A versão King James traduz: “Neither have I suffered my mouth to sin by wishing a curse to his soul.” – “E também não tolerei a maldade de minha boca desejando uma maldição para sua alma
Mas na ARC lemos: “também não deixei pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldição”, ou seja, o texto originalmente fala de uma alma para a boca mas em nossas traduções isto é passado por alto e desconsiderado totalmente pois é incompatível com a doutrina da imortalidade da alma e traria confusão sendo nossa concepção geral imortalicionista!
Como poderíamos formar uma doutrina com base numa concepção emprestada de tradutores acerca da imortalidade da alma? Sim, afirmamos “concepção emprestada”, pois o texto Sagrado diz que:
1)      Alguém se contamina por tocar uma “alma morta” (Lv 21:11; Nm 6:6).
2)      O “homem tornou-se uma alma viva” (Gn 2:7);
3)      O conceito de olho por olho, dente por dente e vida por vida fala no original de “alma por alma” (Ex 21:23; Lv 24:18 e Dt 19:21).
4)      A Escritura afirma clara e categoricamente que a alma morre (Ez 18:4).
Pretendemos com esta exposição, com muita humildade e amor, incitar o estudante e mesmo os ensinadores a consultarem os termos originais sem a pré-concepção imortalicionista.
Esta incitação porém, não parte do desrespeito muito manos de soberba ou pedantismo. O que pretendemos e esta é nossa oração a Deus é que, a opinião dos irmãos dicotomistas ou tricotomistas passem a ser baseadas na  Bíblia corretamente. Nossa oração é haja um estudo imparcial e sem preconceitos acerca do assunto imortalidade da alma; ainda que discordem da opinião de que os conceitos de imortalidade da alma e a dicotomia ou tricotomia não partem das Escrituras estaremos satisfeitos se esta posição for obtida através de uma análise imparcial da visão mortalicionista quer seja aceita ou negada.
Não procuramos catequizar ninguém, mas sim incitar a procurar e ver ... examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas [são] assim.  “ (At 17:11)
Este é nosso desejo e nossa sincera oração ao SENHOR: Que eu, assim como nossos irmãos e mestres, tenhamos um conhecimento bíblico acerca da Dicotomia e Tricotomia. Amém.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Precisamos Novamente de Homens de Deus


A. W. Tozer (versãoonline)

Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos. 
(I Cor 16.13) 

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová. 

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado. 

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos. 

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles. 

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens. 

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Concílio de Nicéia - 325 d.C.

Os Cânones dos 318 Bispos reunidos em Nicéia da Bítinia (325 dC), tradução feita a partir da obra de Philip Schaff.

Cânon I:

Antigo epítome do cânon I: Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
Se alguém foi operado por cirurgiões por causa de uma enfermidade, ou teve um de seus membros cortados por bárbaros, deixe-o ficar no clero. Mas se alguém cortou um de seus próprios membros quando estava bem de saúde, ele deve ser demitido mesmo que seja examinado depois de ser um clérigo. E de aqui em diante tais pessoas não deverão ser promovidas a cargos sagrados. Mas como é evidente, apesar disto ser válido para aqueles que contaminam a matéria e ousam cortar-se, se qualquer pessoa for castrada por bárbaros ou seus senhores, mas é considerado por outro lado digno, o Cânon admite tal pessoa no clero.

Cânon II:

Antigo epítome do cânon II: Aqueles que provieram do paganismo não poderão ser imediatamente promovidos ao Presbiterato, pois não é de conveniência um neófito sem uma provação de algum tempo. Mas se depois da ordenação constatou-se que ele anteriormente pecara, que seja afastado do Clero.
Por causa de muitas coisas, tanto por necessidade quanto por urgência de indivíduos, feitas de forma contrária ao cânon eclesiástico, então aqueles homens que vieram recentemente para a fé de uma vida gentílica, e foram catequizados há pouco tempo, foram conduzidos diretamente ao banho espiritual, e assim que batizados receberam um episcopado ou presbitério, parece bem que de agora em diante tal coisa não aconteça mais. Pois os catecúmenos precisam de mais tempo e um longo julgamento depois do batismo. A carta apostólica, também, é clara ao dizer "não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo" (1 Ti 3:6). Se, por outro lado, no curso do tempo algum pecado físico (por exemplo, animal) for encontrado contra a pessoa, e for exposta por duas ou três pessoas, deixe que esta pessoa seja demitida do clero. Quanto a qualquer um agindo contrariamente até aqui, tendo a audácia de fazer coisas contrárias ao grande concílio, ele mesmo se colocará em perigo de perder seu posto no clero.

Cânon III:

Antigo epítome do cânon III: Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua casa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
O grande concílio proíbe de forma geral qualquer bispo ou presbítero ou diácono, e qualquer outro que estiver entre o clero, o privilégio de ter uma subintroducta. A menos que ela seja uma mãe, ou uma irmã, ou uma tia, ou uma pessoa acima de qualquer suspeita.

Cânon IV:

Antigo epítome do cânon IV: Um bispo deve ser escolhido por todos os bispos da província ou, no mínimo, por três, apresentando os restantes seu assentimento por carta; mas a escolha deve ser confirmada pelo metropolita.
É mais adequado que um bispo seja instalado por todos aqueles em sua província. Mas se tal coisa é difícil ou por urgência das circunstâncias, ou por causa da distância a ser viajada, pelo menos três devem se encontrar em algum lugar e por seus votos combinados com aqueles que faltaram e se juntando à eleição por carta eles devem levar adiante a ordenação. Mas que a ratificação dos procedimentos seja confiada a cada metropolita.

Cânon V:

Antigo epítome do cânon V: Quem foi excomungado por algum bispo não deve ser restituído por outro, a não ser que a excomunhão tenha resultado de pusilanimidade ou contenda ou alguma outra razão semelhante. Para que esse assunto seja resolvido convenientemente, deverá haver dois sínodos por ano em cada província - um na Quaresma e o outro no outono.
Quanto àqueles que foram negados a comunhão pelos bispos de uma província particular, sejam eles membros do clero ou pertencentes a uma ordem leiga, deixe a opinião expressa no cânon prevalecer, prescrevendo que aqueles rejeitados por alguns não sejam recebidos por outros. Mas faça-se uma investigação sobre se eles foram ou não excomungados por causa de mente limitada, ou vontade de disputa ou qualquer outra coisa desagradável do Bispo. Para que então, uma investigação apropriada seja conduzida, parece bem que sínodos sejam mantidos a cada ano, duas vezes por ano, em cada província e em uma comum discussão mantida por todos os bispos da província reunídos para este propósito deixe tais questões serem discutidas. E ainda aqueles que admitidamente discutiram com o bispo pareceria melhor razoavelmente excluí-los da comunhão até tempo determinado pelo consentimento dos bispos, podendo ser melhor dar um voto mais filantrópico a seu favor. Sobre estes sínodos, que um seja feito antes da Quaresma, para que com a eliminação de pessoas de mente limitada, a dádiva seja dada a Deus em toda sua pureza, e a segunda seja mantida em algum tempo durante o outono.

Cânon VI:

Antigo epítome do cânon VI: O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo Romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força.
Deixe os antigos costumes no Egito, na Líbia e em Pentápolis prevalescer, que o bispo de Alexandria tenha jurisdição sobre todos estas partes, desde que é este o costume para o bispo de Roma também. Da mesma forma com referência a Antioquia, e em outras províncias, deixe as igrejas reterem seus privilégios. E deve ser universalmente entendido que no caso de alguém ter sido eleito bispo sem a aprovação do metropolita, o grande sínodo prescreve que tal pessoa não se torne bispo. Se, contudo, dois ou três bispos por amor natural à contradição se oporem ao sufrágio comum do resto, sendo este razoável e de acordo com a lei eclesiástica, deixem o voto da maioria prevalescer.

Cânon VII:

Antigo epítome do cânon VII: O bispo de Aélia seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
Desde que o costume e a antiga tradição tem prevalescido que o bispo de Aélia (Jerusalém) deve ser honrado, deixe-o, salvando sua devida honra à Metrópolis, ter o próximo lugar de honra.

Cânon VIII:

Antigo epítome do cânon VIII: Se aqueles denominados Cátaros voltarem, que eles primeiro façam uma profissão de que estão dispostos a entrar em comunhão com aqueles que se casaram uma segunda vez, e a dar perdão aos que apostataram. E nessas condições, aquele que estava ordenado continuará no mesmo ministério, assim como o bispo continuará bispo. Àquele que foi Bispo entre os Cátaros permita-se que, no entanto, seja um corepíscopo ou goze a honra de um presbítero ou bispo. Não deverá haver dois bispos numa única igreja.
A respeito daqueles que se chamam cátaros, se eles voltarem para a Igreja Católica e Apostólica, o grande e santo Sínodo declara que aqueles que são ordenados continuem como se eles fossem do clero. Mas é necessário antes de todas as coisas que eles devem professar por escrito que eles irão observar e seguir os dogmas da Igreja Católica e Apostólica, em particular que eles vão se comunicar com pessoas que se casaram duas vezes e com aqueles que tendo fraquejado na perseguição e tendo um período [de penitência] sobre eles, e um tempo [de restauração] fixado de tal forma que em todas as coisas eles irão seguir os dogmas da Igreja Católica. Seja onde for então, se nas vilas ou nas cidades, todos os ordenados sendo destes somente, deixe-os ficar no clero, na mesma posição que foram encontrados. Mas se eles forem de uma região onde há um bispo ou presbítero da Igreja Católica, é manifesto que o bispo da igreja deve ter a dignidade do bispo. E aquele que foi nomeado bispo por aqueles que se chamam cátaros devem ter a posição de presbítero, a menos que seja apropriado para o bispo admitir que ele compartilhe a honra do título. Ou, se isto não for satisfatório, então o bispo deverá prover a ele uma posição como o Chorepiscopus, ou presbítero, para que ele seja evidentemente visto como parte do clero, e que não haja dois bispos na cidade.

Cânon IX:

Antigo epítome do cânon IX: Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
Se algum presbítero foi promovido sem exame, ou se no exame eles fizeram confissão de crime, e homens agindo em violação do cânon puserem suas mãos neles, apesar de sua confissão, o cânon não admite, pois a Igreja Católica requer [somente] aqueles que são sem culpa.

Cânon X:

Antigo epítome do cânon X: Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
Se alguém que caiu [da fé] foi ordenado por ignorância, ou mesmo com conhecimento prévio dos ordenadores, isto não deve prejudicar o cânon da Igreja, pois quando eles forem descobertos devem ser depostos.

Cânon XI:

Antigo epítome do cânon XI: Os que caíram sem necessidade, ainda que, portanto, indignos de indulgência, no entanto lhes será concedida alguma indulgência, e eles deverão ser "genuflectores" por doze anos.
A respeito daqueles que caíram sem coerção, sem a pilhagem de suas propriedades, sem perigo parecido, como aconteceu na tirania de Licinius, o Sínodo declara que, apesar de não merecerem clemência, devem ser tratados com misericórdia. Quantos foram comungantes, se se arrependeram de coração, deverão passar três anos entre os ouvintes, devem ser "genuflectores" por sete anos, e por dois anos eles devem comunicar com o povo em orações, mas sem oblações.

Cânon XII:

Antigo epítome do cânon XII: Aqueles que sofreram violência e indicaram que resistiram, mas depois caíram na maldade e voltaram ao exército, deverão ser excomungados por dez anos. Mas, de qualquer modo, a maneira de fazerem penitência deve ser examinada. O bispo poderá tratar mais brandamente alguém que está fazendo penitência e se mostrou zeloso em seu cumprimento do que quem foi frio e indiferente.
Quantos foram chamados pela graça, e demonstrado o primeiro zelo, jogando fora suas cintas militares, mas depois retornaram, como cães ao seu próprio vômito (de forma que alguns gastam dinheiro e por meio de presentes recuperam seus postos militares), deixem estes, após passar o tempo de três anos como ouvintes, ser por dez anos "genuflectores". Mas em todos estes casos é necessário examinar bem seus propósitos e o que parece ser seu arrependimento. Pois quantos derem evidências de suas palavras por atos, e não pretensão, com temor, e lágrimas, e perseverança, e boas obras, quando eles cumprirem o seu tempo determinado como ouvintes, poderão propriamente se comunicar em orações, e depois disto o bispo poderá ainda determinar [condições] mais favoráveis a eles. Mas aqueles que conduzem [o tema] com indiferença, e que pensam que a forma de [não] entrar na Igreja é suficiente para sua conversão, devem cumprir todo o tempo.

Cânon XIII:

Antigo epítome do cânon XIII: Os moribundos devem receber a comunhão. Mas se alguém se recupera, deve ser posto no número daqueles que participam das preces, e somente com eles.
Sobre os moribundos, a antiga lei canônica ainda deve ser mantida, a julgar que, se algum homem estiver à beira da morte, ele não deve ser privado da última e mais indispensável Viaticum. Mas se alguém tiver sua saúde restaurada novamente, que recebeu a comunhão quando sua vida não tinha mais esperança, deixe-o ficar entre os que comungam em orações apenas. Mas em geral e no caso de qualquer pessoa que estiver morrendo de qualquer coisa e pedir para receber a Eucaristia, deixe o bispo, após o exame feito, dá-lo.

Cânon XIV:

Antigo epítome do cânon XIV: Se alguns dos catecúmenos caíram em apostasia, deverão ser somente "ouvintes" por três anos; depois poderão orar com os catecúmenos.
Sobre os catecúmenos que caíram, o sagrado e grande Sínodo decreta que, depois de passar três anos somente como ouvintes, eles devem orar com os catecúmenos.

Cânon XV:

Antigo epítome do cânon XV: Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
Por causa da grande perturbação e discórdia que acontece, está decretado que o costume que prevalesce em alguns lugares contra o Cânon, deve ser completamente abolido, assim que nenhum bispo, presbítero nem diácono deve passar de cidade para cidade. E se algum, depois deste decreto do sagrado e grande Sínodo tentar tal coisa, ou continuar em tal caminho, seu procedimento deve ser totalmente anulado, e deve ser restaurado para a igreja onde foi ordenado bispo ou presbítero.

Cânon XVI:

Antigo epítome do cânon XVI: Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
Nem presbíteros, nem diáconos, ou qualquer outro inscrito entre o clero, que não tendo o temor de Deus ante seus olhos, nem considerando o cânon eclesiástico, serão indiferentemente removidos de suas próprias igrejas, devem por quaisquer outros meios serem recebidos em outra igreja, mas toda restrição deve ser aplicada para os restaura às suas próprias paróquias, e se eles não forem, serão excomungados. E se algum homem ousar secretamente raptar e em sua própria Igreja ordenar uma pessoa pertencente a outra, sem o consentimento de seu próprio bispo, apesar de ter sido alistado por ele à lista de clérigos da igreja que abandonou, que sua ordenação seja anulada.

Cânon XVII:

Antigo epítome do cânon XVII: Se alguém do clero praticar usura ou receber 150% do que emprestou deve ser excluído e deposto.
Uma vez que muitos que foram eleitos para o clero, seguindo a cobiça e o desejo por ganhos, esquecendo a divina Escritura, que diz: "Ele não deu seu dinheiro por usura", e emprestando dinheiro pede o centésimo da soma [como interesse mensal], o sagrado e grande Sínodo acha que depois deste decreto, qualquer um que for achado recebendo usura, se ele faz isto por transação secreta ou, pedindo tudo e mais a metade, ou usando outro artifício qualquer para finalidade ilícia de lucro, ele deve ser deposto do clero e seu nome removido da lista.

Cânon XVIII:

Antigo epítome do cânon XVIII: Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
Veio a conhecimento do sagrado e grande Sínodo que, em alguns distritos e cidades, os diáconos administram a Eucaristia aos presbíteros, onde nem o cânon nem o costume permitem que eles que não tem o direito de oferecer dêem o Corpo de Cristo àqueles que tem este direito. E também veio a ser conhecido que alguns diáconos agora tocam a Eucaristia mesmo antes dos bispos. Façam tais práticas serem totalmente abolidas, e façam os diáconos ficarem em seus próprios limites, sabendo que são ministros dos bispos e inferiores aos presbíteros. Façam-nos receber a Eucaristia segundo sua ordem, depois dos presbíteros, e façam ou os bispos ou os presbíteros administrarem a eles. Além do mais, não deixem os diáconos sentarem-se com os presbíteros, pois isto é contrário ao cânon e a ordem. E se, depois deste decreto, alguém se recusar a obedecer, que seja deposto do diaconato.

Cânon XIX:

Antigo epítome do cânon XIX: Os Paulianistas devem ser rebatizados. Se alguns são clérigos e isentos de culpa devem ser ordenados. Se não parecem isentos de culpa, devem ser depostos. As diaconisas que se desviaram devem ser colocadas entre os leigos, uma vez que não compartilham da ordenação.
Sobre os Paulianistas que buscaram refúgio na Igreja Católica, foi decretado que eles devem ser por todos os meios rebatizados, e se algum deles foi no passado contado entre seus clérigos deve ser achado sem falta e sem reprovação, deixe-os ser rebatizados e ordenados pelo Bispo da Igreja Católica, mas se o exame descobrir que eles são inadequados, devem ser depostos. Da mesma forma no caso de suas diaconisas, e geralmente no caso daqueles listados no seu clero, observem a mesma forma. E nós queremos dizer por diaconisas aquelas que assumiram o hábito, mas desde que não tiveram imposição de mãos, são contadas somente entre os leigos.

Cânon XX:

Antigo epítome do cânon XIX: Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Uma vez que há certas pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e no dia de Pentecoste, então, para que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar (em toda paróquia), parece bem para o sagrado Sínodo que toda oração a Deus seja feita em pé.
Fonte: Os textos foram retirados de http://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf214.vii.vi.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

Competição Eclesiástica - Status Gospel

Vivemos uma demanda muito grande de pastores, profetas, apóstolos e profissionais do ramo! E com esta grande demanda não é de se esperar nada diferente de competição por este "mercado de trabalho". As credenciais não são outras senão carisma, boa aparência, intimidação e estratégias de liderança... qualquer um com estes requisitos se dá bem facilmente, basta ter uma igreja para isso!
O que nos causa espanto é que alguns destes "profissionais" acreditam que seu currículo para pastorear será aceito pelo fato do camarada sair aos quatro ventos pregando, orando aos gritos na igreja e pelas casas... etc.
Quantas pregações por dia, tal a aptidão para ser pastor! (Pensam estes "homens de Deus").

Rapaz... alguns destes que juram que são pastores, mas que só precisam de uma igreja para provar isto, não tem tido aptidão nem mesmo para serem ovelhas, como poderão então se meter a besta de serem pastores?
Alguns dos que juram que possuem o tão precioso ministério pastoral, (pois isto foi profetizado pela boca de não sei quem) agem como verdadeiros bodes no aprisco do SENHOR; COMO PODEM ENTÃO ACHAR QUE UM DIA, SEGUINDO ESTE PROCEDIMENTO, SERÃO PASTORES?

1) Pastores cuidam das ovelhas nunca envenenam elas contra a Igreja do Senhor!
2) Pastores combatem os lobos e não agem como um lobo dentro do aprisco!
3) Pastores cuidam da Igreja, não fomentam inimizades e conversas alheias e estranhas entre irmãos!
4) Pastores pensam nas consequências de seus atos em relação aos demais irmãos, não são movidos pela carne (pecado), inveja ou competição.
5) Pastores são antes de mais nada, membros da Igreja e como tal devem agir, pois o Cabeça da Igreja é Cristo e não o pastor!

Por isso, aos bodes de plantão eu pergunto:
Querem ser pastores? antes de mais nada deixem de ser bodes!
Querem ser pastores? Antes de mais nada ajam como corpo!
Querem ser pastores? Amem a Igreja do SENHOR...
Porque de pastores o "mercado" está cheio, o que a igreja precisa é de homens de Deus que amem a Igreja e cuidem dela, ser pastor ou não, isto não importa, o título é lixo segundo Paulo!

Irmãos não sejamos pastores mas homens de Deus amantes da Igreja, Esposa do Cordeiro!

domingo, 1 de abril de 2012

Entendes o Que Lês? - Ótimo Livro de Hermenêutica

Para os irmãos que quiserem ter uma cópia digital do livro que compraram por indicação do professor, estamos disponibilizando ele gratuitamente para os alunos do seminário.
Nos comentários desta postagem coloque seu e-mail e enviaremos para você.
Fiquem na Paz.

sábado, 31 de março de 2012

Quem o Pai Dá a Jesus? - Falácia Exegética Calvinista

Robert Shank

Apêndice B, Life in the Son

As Escrituras afirmam que certas pessoas são dadas pelo Pai ao Filho, que ninguém pode vir a Jesus exceto se o Pai o trouxer (Jo 6.44), e que todo o que o Pai dá a Jesus virá a Ele (v. 37). Surge a questão, Quem o Pai “traz” e dá ao Filho? Há algo no homem que Deus leva em consideração ou a escolha é puramente arbitrária de Sua parte?

Muitos declaram que se Deus levasse em consideração algo nos homens Ele estaria fazendo “acepção de pessoas”. Mas as Escrituras afirmam que se Deus deixar de agir assim é que de fato Ele estaria fazendo acepção de pessoas e seria arbitrário e injusto em seu tratamento com os homens. (Considere os seguintes versículos e seus contextos: At 10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Cl 3.25; 1Pe 1.17). Somente a teologia de alguns é que afirma que levando em consideração algo nos homens Deus estaria fazendo acepção de pessoas. As Escrituras afirmam exatamente o oposto.

Proponentes da doutrina da eleição incondicional dão muita importância ao fato que em Jo 6.37, 44, 65; 17.2, Ef 1.4; 2Tm 2.13, e algumas outras passagens (particularmente Rm 9.6-29, para uma discussão veja o Apêndice C), não se faz nenhuma afirmação da existência de algum fator no homem no qual Deus leva em consideração na eleição. Mas é tolice assumir que, visto que há passagens nas quais nenhum fator condicionante é afirmado, então não há nenhum. Pois em toda parte nas Escrituras, a existência desse fator é expressamente afirmado.

Jesus disse, “Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim” (Jo 6.45). Mas Jesus também declarou que, para cada pessoa, o efeito do ensino do Pai (do qual Jesus era o instrumento consagrado, Jo 7.16; 12.49, 50; 17.8) é diretamente determinado por algo dentro de e da própria pessoa: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo” (Jo 7.17; cf. 5.40-47; Lc 7.30; Jo 3.14-21). Todos que “quiserem fazer a vontade dele” são persuadidos da verdade do Seu ensino, e portanto “ouvem” e “aprendem” do Pai e são trazidos a Jesus como o presente de Deus ao Filho, de forma que Ele possa “ver o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito”.

Não há nada no fato dos crentes serem o presente de Deus como herança do Filho que morreu por eles que de alguma forma transforma o “quem quiser” do Evangelho em um “quem dever” e em um “a maioria não poderá”. Não há nada nisto que segura os homens na camisa-de-força de um decreto antecedente da eleição e reprovação incondicionais, enquanto insiste que eles sejam “livres”. Não há nada nisto que evoque algum paradoxo inescrutável, obscuro, que clamorosamente insiste na impossibilidade de reconciliar a revelação da Santa Escritura com a responsabilidade dos homens. Somente a teologia de alguns é que faz estas coisas. Não obstante todos os teólogos ao contrário, a Escritura declara que, em relação a ambos os salvos e perdidos, Deus leva completamente em consideração a faculdade da iniciativa e decisão espiritual com a qual Ele dotou o homem na criação. Ele tem consideração por Sua própria criação.

Tradução: Paulo Cesar Antunes

Imortalidade da Alma - A Bíblia Ensina ou Combate Este Ensino?

Em Defesa da Restauração Doutrinária Bíblica

Memorial de Willian Tyndale
“Confesso abertamente que não estou persuadido de que eles [crentes falecidos] já estejam na plena glória em que Cristo Se acha, ou em que estão os anjos eleitos de Deus. Tampouco é isto artigo de minha fé; pois, se assim fosse, não vejo nisto senão que o pregar a ressurreição da carne seria coisa vã.” (Prefácio do “Novo Testamento” (edição de 1534), de Willian Tyndale)

Sobre a história da Igreja e os erros que muito cedo entraram no arraial do SENHOR, não são poucos os que podem ser listados.
Mesmo antes do estabelecimento do papado, os ensinos dos filósofos pagãos haviam recebido atenção e exercido influência na igreja.
Muitos que se diziam conversos ainda se apegavam aos dogmas de sua filosofia pagã, e não somente continuaram no estudo desta, mas encareciam-no a outros como meio de estenderem sua influência entre os pagãos.
Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã. Destaca-se entre outros o da crença naimortalidade natural do homem e sua consciência na morte. Esta doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a adoração da Virgem Maria. Disto também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes, a qual logo de início se incorporara à fé papal.
Achava-se então preparado o caminho para a introdução de ainda outra invenção do paganismo, a que Roma intitulou purgatório e empregou para amedrontar as multidões crédulas e supersticiosas. Com esta heresia afirma-se a existência de um lugar de tormento, no qual as almas dos que não mereceram condenação eterna devem sofrer castigo por seus pecados,
e do qual, quando libertas da impureza, são admitidas no Céu.

Na página: http://www.icp.com.br/51materia3.asp do ICP lemos o seguinte sobre erros que entraram na igreja: "Você sabia que o batismo pelos mortos foi uma heresia apregoada cerca de 1600 anos antes da “revelação” atribuída pelos mórmons a Joseph Smith Jr.? Esse é apenas um dos muitos desvios doutrinários que atravessaram séculos e foram incorporados pelas seitas pseudocristãs."

Vemos que heresias antigas podem se incorporar em certos círculos cristãos ou mesmo em quase sua totalidade. O ICP confirma isto assim como de fato o confirma a história da igreja.

Ora a base para as maiores heresias ensinadas mesmo nos meios cristãos é justamente a mentira de que o homem é imortal, ou possui uma alma imortal ou um espírito que lhe sai do corpo na morte.
Sem contar que este ensino põe por terra a ressurreição. Consideremos o verso seguinte.
I Tessalonicenses 4:16 “Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”O numeral ordinal, primeiro, empregado por Paulo, revela que haverá segunda ressurreição, que é a dos ímpios.
Diante dessa doutrina bíblica – a ressurreição – esposada por todas as Igrejas Evangélicas, faço esta conjectura: A maioria dos cristãos hoje, crê que os mortos recebem o galardão após a morte, isto é: sendo bom e fiel, morreu vai para o Céu; sendo mau, vai para o inferno. Como coadunar, então, a doutrina da ressurreição e a doutrina do galardão postmortem?
Só há uma solução empírica. Admitir que, à época da ressurreição, os justos descem do paraíso celestial, devolvem a coroa, despem-se das vestes brancas, voltam à sepultura, ressuscitam, são julgados e depois retornam para a bem-aventurança, recebem de volta a coroa e as vestes brancas. Sim, só pode ser isto, ou então negar a ressurreição de que fala a Bíblia.
O mesmo então se dará com o ímpio: voltará do inferno, irá à sepultura, será julgado e retornará ao seu martírio. É preciso fé (leia-se coragem) para crer nisso.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Estão os Mortos Realmente Mortos?

A Morte é um dos temas mais mal compreendidos hoje. Para muitos, está envolta em mistério e evoca pavorosos sentimentos de medo, incerteza e até mesmo desespero. Outros acreditam que seus entes queridos falecidos não estão mortos, mas vivem como eles em outras esferas! Outros ainda estão confusos sobre a relação entre o corpo, o espírito e a alma. Mas realmente importa o que acreditamos a respeito? Sim … com certeza! Porque o que você acredita em relação à morte terá um impacto profundo sobre o que acontece com você no final dos tempos. Este guia de estudo lhe fornecerá exatamente o que Deus diz sobre este assunto. Prepare-se para um verdadeiro abrir de olhos!

1. Em primeiro lugar, como chegamos até aqui?

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente” (Gênesis 2:7).
R: No princípio, Deus nos formou do pó da terra.

2. O que acontece quando uma pessoa morre?

“o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Eclesiastes 12:7).
R: O corpo da pessoa vira pó novamente, e o espírito volta para Deus, que o deu. O espírito de cada pessoa que morre – seja ela virtuosa ou perversa – retorna à Deus na morte.

3. O que é o “espírito” que retorna a Deus depois da morte?

“…o corpo sem o espírito [sopro da vida] está morto” (Tiago 2:26). “o sopro de Deus no meu nariz” (Jó 27:3).
R: O espírito que retorna a Deus na morte é o sopro da vida. Em nenhuma parte das Escrituras se atribui ao “espírito” vida, sabedoria ou sentimento depois que uma pessoa morre. O espírito é o “fôlego, o sopro de vida” e nada mais.

4. O que é uma “alma”?

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2:7).
R: A alma é um ser vivo. A alma é sempre uma combinação de duas coisas: o corpo, mais a respiração. Uma alma não pode existir a menos que o corpo e a respiração se combinem. A Palavra de Deus ensina que somos almas.

5. A alma morre?

“A alma que pecar, essa morrerá.” Ezequiel 18:20. “morreu no mar toda a alma vivente” (Apocalipse 16:3).
R: De acordo com a Palavra de Deus, as almas morrem! Somos almas, e o homem é mortal, veja Jó 4:17. Só Deus é imortal (1 Timóteo 6:15, 16). O conceito de uma alma imortal, eterna vai contra a Bíblia, que ensina que as almas estão sujeitas à morte.

6. As pessoas boas vão para o céu quando morrem?

“todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão” (João 5:28, 29). “Davi, morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura” (Atos 2:29). “Porque Davi não subiu aos céus” (Atos 2:34). “Se eu esperar, a sepultura será a minha casa” (Jó 17:13).
R: Não, as pessoas não vão nem para o céu nem para o inferno por ocasião da morte. Elas vão para suas sepulturas, aguardando ali o dia da ressurreição.

7. O quanto alguém sabe, ou compreende após a morte?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6). “na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10). “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio” (Salmo 115:17).
R: Deus diz que os mortos não sabem absolutamente nada!

8. Mas não podem os mortos comunicarem-se com os vivos e não estão eles conscientes do que os vivos estão fazendo?

“assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará nem será despertado de seu sono” (Jó 14:12)”. “Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba; são humilhados; sem que ele o perceba” (Jó 14:21). “Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:6).
R: Não, os mortos não podem manter contato com os vivos, nem sabem o que estão fazendo. Eles estão mortos. Seus pensamentos pereceram (Salmo 146:4).

9. Jesus se referiu ao estado dos mortos de “sono” em João 11:11-14. Por quanto tempo os mortos irão dormir?

“Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus” (Jó 14:12). “Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão” (2 Pedro 3:10).
R: O morto irá dormir até o grande dia do Senhor no fim do mundo. Na morte, os seres humanos estão totalmente inconscientes,
sem nenhum tipo de atividade ou conhecimento.

10. O que acontece com os justos mortos na segunda vinda de Cristo?

“Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22:12). “o mesmo Senhor descerá do céu com alarido…e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro…e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16, 17). “todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos…e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis…Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Coríntios 15:51-53).
R: Eles serão recompensados. Serão ressuscitados, receberão corpos imortais, e serão arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Não haveria propósito para uma ressurreição, se as pessoas fossem levadas para o céu no momento da morte.

11. Qual foi a primeira mentira do diabo?

“E a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4). ”a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás” (Apocalipse 12:9).
R: Satanás disse a Eva que o pecado não traria a morte.”Certamente não morrereis”, disse ele.

12. Porque o diabo mentiu para Eva a respeito da morte? Será que este assunto é mais importante do que imaginamos?

R: Esta mentira é uma das pedras angulares do reino do diabo. Ele têm operado poderosos milagres ao longo dos séculos, através de pessoas que afirmam receber seus poderes dos espíritos dos mortos (Exemplos: magos do Egito – Êxodo 7:11; mulher de Endor – 1 Samuel 28:3-25; feiticeiros – Daniel 2:2; uma certa jovem – Atos 16:16-18).
Um aviso solene
No fim dos tempos Satanás voltará a usar magia – como fez nos dias de Daniel – para enganar o mundo (Apocalipse 18:23). Feitiçaria é uma agência sobrenatural que alega receber seu poder e sabedoria dos espíritos dos mortos.
Se passarão por discípulos de Jesus
Satanás e seus anjos enganarão a milhões fazendo-se passar pelos queridos santos, clérigos, profetas e até mesmo apóstolos e discípulos de Cristo que já morreram (2 Coríntios 11:13). Aqueles que crêem que os mortos estão vivos, sob qualquer forma, certamente serão enganados.

13. Os demônios realmente operam milagres?

“são espíritos de demônios, que operam milagres” (Apocalipse 16:14 – KJ). “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24).
R: Sim, operam. Os demônios operam grandes sinais (Apocalipse 13:13-14). Satanás e seus anjos irão aparecer como anjos de luz (2 Coríntios 11:14) e, ainda mais chocante, como o próprio Cristo (Mateus 24:23-24). O sentimento universal será que Cristo e Seus anjos buscam produzir um fantástico reavivamento em todo o mundo. Toda a ênfase vai parecer tão espiritual e tão sobrenatural que apenas os eleitos de Deus não serão enganados.

14. Por que o povo de Deus não será enganado?

“porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11). “Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20).
R: O povo de Deus saberá através de seu fervoroso estudo da Bíblia que os mortos estão mortos e não vivos. Os espíritos dos mortos não existem. Portanto, o povo de Deus irá rejeitar todos os operadores de milagres e mestres que afirmam receber “luz” especial ou operar milagres entrando em contato com os espíritos dos mortos. E o povo de Deus igualmente rejeitará e classificará como perigosos e falsos todos os ensinamentos que afirmam que os mortos estão vivos sob qualquer forma, em qualquer lugar.

15. Nos dias de Moisés, o que foi que Deus ordenou que se fizessem com aqueles que ensinassem falsamente que os mortos estão vivos?

“O homem ou a mulher que entre vós for médium ou feiticeiro, certamente serão mortos. Serão apedrejados, e o seu sangue cairá sobre suas próprias cabeças” (Levítico 20:27).
R: Deus insistiu que os médiuns e feiticeiros ou qualquer outro que alegasse ser capaz de manter contato com os mortos deveria ser apedrejado até a morte. Isto demonstra o quão repulsiva é para Deus esta falsa doutrina.

16. Os justos ressuscitados, poderão morrer novamente?

“os que são julgados dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos…não podem mais morrer” (Lucas 20:35-36). “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21:4).
R: Não. A morte, o choro, a dor nunca mais entrarão no Reino de Deus.

17. A crença na reencarnação está se expandindo rapidamente hoje. É este um ensinamento bíblico?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma…e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6).
R: Quase metade das pessoas na Terra acreditam na reencarnação – um ensinamento que alega que a alma nunca morre, mas em vez disso renasce continuamente em um outro tipo de corpo a cada nova geração. Este ensinamento, porém, é contrário à Bíblia.
A Bíblia diz:
Após a morte, a pessoa retorna ao pó (Salmo 104:29), nada sabe (Eclesiastes 9:5-6), perecem os seus pensamentos (Salmo 146:4), não vive mais (2 Reis 20:1), espera na sepultura (Jó 17:13), não permanece (Jó 14:1-2).
A Invenção de Satanás
Aprendemos nas questões 11 e 12 que Satanás inventou o ensinamento de que os mortos estão vivos. A reencarnação, a canalização, a comunicação com espíritos, a adoração de espíritos, e a “alma imortal” são todas invenções de Satanás, com um objetivo – convencer as pessoas que, quando uma pessoa morre, ela não está realmente morta. Quando as pessoas acreditam que os mortos estão vivos os “espíritos de demônios que operam sinais” (Apocalipse 16:14) e se fazem passar pelos espíritos dos mortos serão quase sempre capazes de enganá-las e desviá-las para caminhos errados (Mateus 24:24 ).
Fonte: http://setimodia.wordpress.com/2011/01/10/estao-os-mortos-realmente-mortos/
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