"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

sábado, 31 de março de 2012

Imortalidade da Alma - A Bíblia Ensina ou Combate Este Ensino?

Em Defesa da Restauração Doutrinária Bíblica

Memorial de Willian Tyndale
“Confesso abertamente que não estou persuadido de que eles [crentes falecidos] já estejam na plena glória em que Cristo Se acha, ou em que estão os anjos eleitos de Deus. Tampouco é isto artigo de minha fé; pois, se assim fosse, não vejo nisto senão que o pregar a ressurreição da carne seria coisa vã.” (Prefácio do “Novo Testamento” (edição de 1534), de Willian Tyndale)

Sobre a história da Igreja e os erros que muito cedo entraram no arraial do SENHOR, não são poucos os que podem ser listados.
Mesmo antes do estabelecimento do papado, os ensinos dos filósofos pagãos haviam recebido atenção e exercido influência na igreja.
Muitos que se diziam conversos ainda se apegavam aos dogmas de sua filosofia pagã, e não somente continuaram no estudo desta, mas encareciam-no a outros como meio de estenderem sua influência entre os pagãos.
Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã. Destaca-se entre outros o da crença naimortalidade natural do homem e sua consciência na morte. Esta doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a adoração da Virgem Maria. Disto também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes, a qual logo de início se incorporara à fé papal.
Achava-se então preparado o caminho para a introdução de ainda outra invenção do paganismo, a que Roma intitulou purgatório e empregou para amedrontar as multidões crédulas e supersticiosas. Com esta heresia afirma-se a existência de um lugar de tormento, no qual as almas dos que não mereceram condenação eterna devem sofrer castigo por seus pecados,
e do qual, quando libertas da impureza, são admitidas no Céu.

Na página: http://www.icp.com.br/51materia3.asp do ICP lemos o seguinte sobre erros que entraram na igreja: "Você sabia que o batismo pelos mortos foi uma heresia apregoada cerca de 1600 anos antes da “revelação” atribuída pelos mórmons a Joseph Smith Jr.? Esse é apenas um dos muitos desvios doutrinários que atravessaram séculos e foram incorporados pelas seitas pseudocristãs."

Vemos que heresias antigas podem se incorporar em certos círculos cristãos ou mesmo em quase sua totalidade. O ICP confirma isto assim como de fato o confirma a história da igreja.

Ora a base para as maiores heresias ensinadas mesmo nos meios cristãos é justamente a mentira de que o homem é imortal, ou possui uma alma imortal ou um espírito que lhe sai do corpo na morte.
Sem contar que este ensino põe por terra a ressurreição. Consideremos o verso seguinte.
I Tessalonicenses 4:16 “Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”O numeral ordinal, primeiro, empregado por Paulo, revela que haverá segunda ressurreição, que é a dos ímpios.
Diante dessa doutrina bíblica – a ressurreição – esposada por todas as Igrejas Evangélicas, faço esta conjectura: A maioria dos cristãos hoje, crê que os mortos recebem o galardão após a morte, isto é: sendo bom e fiel, morreu vai para o Céu; sendo mau, vai para o inferno. Como coadunar, então, a doutrina da ressurreição e a doutrina do galardão postmortem?
Só há uma solução empírica. Admitir que, à época da ressurreição, os justos descem do paraíso celestial, devolvem a coroa, despem-se das vestes brancas, voltam à sepultura, ressuscitam, são julgados e depois retornam para a bem-aventurança, recebem de volta a coroa e as vestes brancas. Sim, só pode ser isto, ou então negar a ressurreição de que fala a Bíblia.
O mesmo então se dará com o ímpio: voltará do inferno, irá à sepultura, será julgado e retornará ao seu martírio. É preciso fé (leia-se coragem) para crer nisso.

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