"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Dom de Línguas Estranhas (Estrangeiras) - Parte II


LÍNGUA “ESTRANHA” OU IDIOMAS?
Na expressão “línguas estranhas” em I Coríntios 14: 2, 4-6, pode-se notar que a palavra “estranha” está grifada, isto é, escrita de forma diferente para informar que o tradutor não a encontrou no original; ali foi colocada para dar sentido amplo. Porém, no mesmo capítulo, verso 19, está explícito: “língua desconhecida”, e, esta sim, está correta, no original.
Para melhor esclarecimento, leia-se em I Coríntios 12: 10, 28 onde Paulo declina a expressão “variedade de línguas”,que sobejamente define tratar-se de outros idiomas, e não um tipo de sons desconexos e extáticos que muitos pretendem hoje, como sendo o dom de línguas.
Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, no candomblé e centros umbandistas. Ali são faladas também diversas línguas estranhas. E agora, surpreendentemente é um fato real também na Igreja Católica.
Os termos “língua desconhecida e variedade de línguas” são mais condizentes do que “línguas estranhas”, porque, na realidade, a manifestação do dom caído sobre os discípulos no Pentecostes foi a grande verdade de que eles falaram línguas desconhecidas, sim, para eles, mas línguas existentes; eram idiomas estrangeiros. Sobretudo, aquela era uma reunião especial. O dom era necessário, supremamente necessário. Sabe por quê? Ouça – Jesus comissionou os discípulos:
Mateus 28: 19 “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”
E a quem Jesus deu esta ordem? A pessoas indoutas, pescadores e camponeses, que falavam apenas o aramaico, limitado, simples. E no entanto a ordem de âmbito mundial ecoava: IDE! Sabe, meu irmão, Deus nunca pediu ou pedirá nada ao homem sem lhe conceder os meios e condições de cumprir Sua ordem.
Encontravam-se, pois, os discípulos reunidos em Jerusalém, diante de uma multidão “de todas as nações que estão debaixo do Céu... partos e medos, elamitas; e os que habitavam na Mesopotâmia; Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito, Líbia, Cirene; romanos, cretenses e árabes.” Atos 2: 5, 9-11.
O cenário está pronto, e, diante do “mundo”, os discípulos. O que fazer cercado desses representantes de todas as nações da Terra? Como aproveitar a magna oportunidade? Observe a narração de Lucas: Atos 2: 4 “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar NOUTRAS LÍNGUAS conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Graças a Deus, foi resolvido o problema; os discípulos falaram OUTRAS LÍNGUAS, não línguas estranhas. Falaram a língua dos cretenses, árabes, romanos, egípcios, líbios, enfim, os idiomas daqueles que foram a Jerusalém, procedentes de todas as nações da Terra. Se lá estivessem brasileiros, certamente o Espírito Santo concederia o dom de se falar o português.
A preocupação de Lucas ao fazer lista tão extensa dos países (16) presentes em Jerusalém, deixa antever claramente tratar-se de idiomas existentes, isto é, línguas estrangeiras.
Quero que você entenda, meu irmão, que o termo “língua estranha” é estranho aos propósitos de Deus, porque, na verdade, os discípulos falaram línguas que não eram estranhas (esquisitas); eram línguas desconhecidas para eles, porém, existiam, e passaram, pelo poder de Deus, agora, a falá-las fluentemente. Reafirmo-lhe: Eram as línguas dos estrangeiros que afluíam para Jerusalém a fim de participar da festa de Pentecostes, e estes mesmos se maravilharam de que aqueles discípulos, embora indoutos, falassem em suas próprias línguas, das grandezas de Deus (Atos 2: 11).
Que grande bênção Deus conferiu aos discípulos, capacitando-os a cumprir o IDE. Quando aqueles forasteiros voltaram para suas nações, cada um levou, maravilhado, a mensagem do Jesus que salva e liberta do pecado; e então foram mensageiros aos seus conterrâneos, dando testemunho vivo a favor do evangelho de Cristo. Aleluia! Glória a Deus!
Extraído do livro:  "Assim Diz o Senhor" Ed. ADOS

Um comentário:

  1. Aleluia !!por esta valiosa informação, pois muitos crentes estão se enganando com o Dom de variedades de línguas,dizendo ser línguas que ninguém as conhece,línguas de fogo,línguas de anjos,línguas de todo jeito desconhecido,o fato é que eles estão esquecendo de ler a bíblia,estudar e pesquisar assuntos como estes ditos acima,de pessoas com o Espirito Santo de DEUS com entendimento na palavra de DEUS,infelizmente falam por emoções,falam aquilo que ouviram o pastor dizer e discutem algo que simplesmente fazem sem discernimento da Palavra de DEUS mas com entendimento dos homens.Que DEUS abençoe á todos vocês e aumente mais seus conhecimentos parábens!!

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