A chegada de Jacó e sua família no Egito foi uma marcha triunfal. Assim foi também a partida, 210 anos depois, de seus filhos, os filhos de Israel, do Egito. Esta era a diferença: a pequena família de setenta pessoas havia se tornado uma nação grandiosa e unificada de três milhões de almas, das quais, 600.000 homens adultos.
Em cada geração uma pessoa é obrigada a considerar-se como tendo realmente saído do Egito. A redenção do Egito (Pecado) e a subseqüente experiência da entrega da Torá (Espírito Santo) estabelece a identidade do cristão como "servos de Deus", e não "servo de si mesmo ou do pecado".
Após deixarem o Egito, eles jamais poderiam estar sujeitos a este tipo de servidão. Um grande sábio, conhecido como o Maharal de Praga explica exaustivamente como a liberdade adquirida pelo êxodo transformou a natureza essencial do povo judeu. Apesar das conquistas e escravidão impostas por outras nações, a natureza fundamental do povo judeu nunca mudou; assim mesmo a natureza do cristão após ser liberto do pecado através do sangue do cordeiro nos umbrais da porta, nunca mais será a mesma, mesmo que ele caia e se afaste dos caminhos que conduzem a Canãa Celestial.
Com o Êxodo, adquirimos a natureza e qualidades de homens livres. Esta natureza é mantida apenas porque Deus está constantemente nos libertando do Egito. O milagre da redenção não é um evento do passado, mas um fato diário ou constante em nossas vidas.
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