"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pentecostes – A Festa das Semanas

Por: Anselmo Goldman
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SIGNIFICADO – Pentecostes (Shavuot) é o segundo dos três maiores Dias Festivos (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro), e vem exatamente cinqüenta dias após Pêssach. A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.
A palavra Shavuot significa "semanas": assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D'us, com a Outorga da Torá.
Shavuot também significa "juramentos". Com a Outorga da Torá, o povo judeu e D'us trocaram juramentos, formando um pacto duradouro de não abandonar um ao outro.
MENSAGEM DE SHAVUOT - Seguindo-se a Pêssach - a festa de nossa libertação, vem Shavuot - a festa do recebimento da Torá. Os dias da Sefirá (contagem do ômer), que começam imediatamente após o primeiro dia de Pêssach e findam na véspera de Shavuot, ligam estes dois festivais.
Várias lições significativas podem ser aprendidas, entre as quais chamarei a atenção apenas para uma:
Nossos Sábios nos contam que, quando Moshê estava prestes a liderar os filhos de Israel para fora do Egito, contou-lhes da promessa de D'us em entregar a Torá logo após seu povo amado ser libertado da escravidão. Imediatamente lhe perguntaram quando aconteceria esse dia feliz e Moshê respondeu que seria após cinquenta dias.
Os filhos de Israel iniciaram então a contagem desses dias: "Passou um dia, passaram-se dois, três..." e assim por diante, aguardando ansiosamente o qüinquagésimo dia. Entenderam que não poderia haver uma verdadeira autonomia - liberdade de qualquer tipo de opressão externa e a libertação de suas próprias tendências malévolas - a não ser através das leis de justiça e probidade, que somente o Criador de toda a humanidade, poderia fazer, pois somente Ele sabe o que é bom para todos.
Não surpreende portanto, que estivessem tão ávidos por receber a Divina Torá, contendo todas aquelas leis extraordinárias para orientá-los, e a todo o mundo.
Lembremo-nos também de que não poderemos ser verdadeiramente livres, nem dignos de tal liberdade, se não assumirmos a observância e cumprimento de tudo o que D'us nos ordenou em Sua sagrada Torá.
Como nossos ancestrais no Monte Sinai, também nós devemos proclamar: "Naassê Venishmá" - "Nós faremos e (então) compreenderemos"; e somente então teremos uma liberdade duradoura.
Sem dúvida foi a determinação de nossos antepassados, enquanto ainda no Egito, em aceitar a Torá que os fez merecedores de sua liberdade. Da mesma forma, nosso retorno à Torá e à sua observância, enquanto aguardamos a Redenção, apressará a vinda do Mashiach e nos tornará merecedores da verdadeira e plena Redenção, ainda em nossos dias.

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